Enquanto o Mundo tinha os olhos postos na evolução do VIH/SIDA e se lamentava que o AZT não tivesse sido o medicamento que se esperava, em África as pessoas morriam de problemas que pareciam estar relacionados com a SIDA apesar de todas as análises não darem essa indicação. A Guiné-Bissau foi o país que esteve na origem da descoberta do VIH-2 e o cenário criado para levar o sangue de um doente da Guiné-Bissau, do Hospital Egas Moniz, em Lisboa, para o Instituto Pasteur, em Paris, é digna de um filme de espionagem. E os protagonistas foram: a investigadora Maria Odete Ferreira; e os médicos José Luis Champalimaud e Kamal Mansinho.