A eleição de António Guterres para a ONU
Os taxistas e a as plataformas de transporte de passageiros
Orçamento do Estado para 2017
Estatuto do presidente da CGD
OE2017 e Habilitações literárias dos políticos
Eleições Americanas
Donald Trump, PIB e CGD
Carris, Eleições francesas, Donald Trump
CGD, Fidel Castro e Referendo em Itália
António Costa, Educação e Congresso PCP
Guterres, Oposição e Serviços Públicos
BES, Marcelo Rebelo de Sousa e Berlim
Mensagem de Ano Novo do PR, Geringonça e Banca
Mário Soares
TSU, Jornalismo e Brexit
Marcelo Rebelo de Sousa, Donald Trump e TSU
Carris, Donald Trump e eleições presidenciais francesas
Precários do Estado, OCDE e a crise bancária e a extrema direita
Ministério das Finanças, números da economia e Trump
O livro de Cavaco Silva, Comissão de Inquérito CGD e Offshores
Paulo Núncio, Operação Marquês e Angola
Governador do BdP, Podemos e Offshore
Operação Marquês, Assunção Cristas e Turquia e Holanda
Dijsselbloem, Teresa Leal Coelho e Disparidade Salarial
Brexit, Novo Banco e Défice
Novo Banco, Geringonça e Venezuela
Dias Loureiro e Eurogrupo
Vacinação, eleições francesas e Vitor Gaspar
Eleições francesas e 25 de Abril
Divida portuguesa, eleições francesas e 100 dias de Trump
Rui Moreira, eleições francesas, Trump e o FBI
Números Economia, Trump e Festividades
Manchester
Alojamento local, Mario Centeno e Trump
Terrorismo e Eleições Inglaterra
As nomeações da TAP e as eleições em Inglaterra e em França
Pedrogão Grande
Pedrogão Grande e Reino Unido
Assalto a Tancos
Remodelação e Estado da Nação
Rentrée política e Coreia do Norte
Entrevista a Azeredo Lopes e greve dos enfermeiros
Divida portuguesa, Futebol em dia de eleições e Trump na ONU
Balanço da campanha eleitoral, Catalunha e Eleições na Alemanha
Edição Especial Autárquicas 2017
Autárquicas 2017
Operação Marquês, PSD e Catalunha em debate
Incêndios
Remodelação do Governo, Altice e a compra da TVI e o acórdão da Relação do Porto
Costa, Marcelo e Orçamento do Estado
Web Summit, Mário Centeno no Eurogrupo e Catalunha
A greve dos professores, o caso Tecnoforma e os jantares no Panteão
Agência Europeia do Medicamento, descongelamento das carreiras e assédio sexual
Os dois anos de Governo e o fecho do Orçamento do Estado
Mário Centeno no Eurogrupo e Trump reconhece Jerusalém como capital de Israel
O caso Raríssimas e os alertas do Banco de Portugal
Ainda o caso Raríssimas, sentenças contraditórias e choque fiscal de Trump
O veto do Presidente às alterações à lei do financiamento dos partidos
Rui Rio e um ano de Donald Trump
Fizz, Lula da Silva e 2 anos de Marcelo Rebelo de Sousa
Alterações às leis laborais, ranking das escolas e coligação na Alemanha
Adolfo Mesquita Nunes, Congresso PSD e Impostos Europeus
Especial Congresso do PSD
Congresso do PSD e Media vs Futebol
Tempo novo, Rui Rio e PSD e a guerra na Síria
Eleições em Itália, Congresso do CDS e o convite a Passos Coelho
Congresso do CDS, mais um caso no PSD e obrigações do Estado e de particulares
Polémica no PSD, ainda os incêndios e o caso Cambridge Analytica
Rússia, défice e quotas de género
Brasil, Cultura e Ryanair
Défice e Facebook
Viagens dos deputados, acordos PS-PSD e Plano de Estabilidade
Habitação, inquéritos da justiça e visita do Presidente francês aos EUA
Manuel Pinho, UBER e Trump
Sócrates, Proteção Civil e Marcelo Rebelo de Sousa
Sporting Clube de Portugal e Israel
O Congresso do PS, OPA à EDP e Serviço Nacional de Saúde
Especial congresso do Partido Socialista
Eutanásia e a crise em Itália
Acordo na Concertação Social, impasse com os professores e novo governo em Espanha
Professores, fake news e Cimeira de Singapura
Refugiados e Imigrantes e PS e a Lei Laboral
Investigação a corrupção nas autarquias e a extinção do adicional ao imposto sobre os combustíveis
Santana Lopes, Madonna e Refugiados
Geringonça e Brexit
Putin e Trump, audição de Pinho e petição sobre residência alternada
Mário Centeno, os incêndios na Grécia e Cuba
Transportes Públicos, Pedro Santana Lopes e Joana Marques Vidal
Taxa Robles, Hungria e US Open
António Costa em Luanda, protesto dos taxistas e Brett Kavanaugh
Prisões no caso Tancos, polémica Mapplethorp em Serralves e Joana Marques Vidal
Proposta de OE, PGR e eleições no Brasil
Encobrimento em Tancos e Jair Bolsonaro
Remodelação do Governo, Juiz Carlos Alexandre e o Orçamento de Estado 2019
Polémica da actuação da PSP no Porto, trapalhada do Governo nas reformas e o Orçamento italiano rejeitado pela UE
Vitória de Bolsonaro e a saída de Angela Merkel
Eleições nos EUA, o IVA na Tauromaquia e Tancos
Convenção do Bloco de Esquerda, o caso José Silvano e o Brexit
As relações com Angola, a greve dos juízes e os defensores dos animais
Três anos de governo, o caso de Borba e o protesto dos estivadores
Os Coletes Amarelos, a proposta de financiamento do jornalismo e o Plano Nacional de Vacinação
Greves, situação no Reino Unido e a crise na França
Revisão do estatuto do Ministério Público, coletes amarelos e a greve dos enfermeiros
A posse de Jair Bolsonaro, mensagem de Marcelo Rebelo de Sousa e o veto ao diploma da carreira dos professores
Marcelo vs TV's, aeroporto e propinas no ensino superior
As emoções no PSD, o Brexit e a Terapia de Reconversão
Bairro Jamaica, o PSD e a auditoria à Caixa Geral de Depósitos
Venezuela, Bairro Jamaica e Lei de Bases da Saúde
A greve Enfermeiros, Marcelo e a ida ao Bairro da Jamaica e a Venezuela
Diferendo Privados/ADSE, Caixa Geral de Depósitos e a queda da geringonça espanhola
A moção de censura, a remodelação do Governo e os 112 pré-avisos de greve
20ª aniversário do Bloco de Esquerda e os novos partidos, a resposta do Vaticano ao caso dos abusos sexuais e as negociações sindicais
O caso Neto Moura e o Novo Banco
A Comissão Nacional de Eleições, 3 anos de Marcelo na Presidência e o imbróglio Brexit
Passes sociais, alteração da lei do uso e posse de arma, a polémica com o ministro Pedro Nuno Santos e ainda o interregno político de Adolfo Mesquita Lopes
Movimento 5 Julho, Défice 2018 e Brexit
Caso Rui Pinto, Comissão Parlamentar da Transparência e politica espanhola
Lei de Regulamentação, Mário Centeno e Campanha para Europeias
A greve dos motoristas , as carreiras dos professores e pacto de estabilidade
Lei de Bases da Saúde, Sustentabilidade de Segurança Social e 45 anos de democracia
Lei de Bases da Saúde, Sérgio Moro e Eleições Espanholas
Crise política
Campanha Eleitoral, Joe Berardo e SIRESP
Eleições Europeias
Resultados das eleições europeias, os impactos das eleições e cobrança de dívidas
A Marcelização do regime, a nossa direita e racismo na PSP
Comemorações do 10 de Junho, prémios na TAP e Sérgio Moro
Partido Socialista, lei base da saúde e recandidatura Trump
Excedente de 0,4%, novo estatuto do Ministério Público e o caso Boris Johnson
O processo das listas partidárias, o caso do prédio Coutinho e as negociações para as instituições europeias
O debate do Estado da Nação, racismo em Portugal e o fim do governo Syriza na Grécia
Para que queremos um banco público, a democracia europeia no seu melhor e o veto de Marcelo no pacote da transparência
O regresso dos incêndios, identidade de género e o novo primeiro ministro britânico
Campanha eleitoral, partidos de direita e Brexit
A campanha eleitoral, os novos partidos e a Comissão Europeia
Os debates, eleições gerais em Espanha e as famosas golas antifumo
O resultado das regionais na Madeira, o início da campanha no continente e afinal a suspensão do Parlamento Britânico era ilegal
A recta final da campanha eleitoral e a crise política em Hong Kong
O pós-eleições, a análise à direita e à esquerda e os novos partidos
O fim da Geringonça, a luta interna no PSD e a tensão na Catalunha
A candidatura de Rui Rio, a chegada da extrema direita ao Parlamento e Brexit: continua o jogo do gato e do rato.
Tomada de posse do novo governo, sinais do discurso do Presidente da República e a crise na América Latina
A audição de José Sócrates, a tese de doutoramento de André Ventura e as eleições em Espanha
Polémica em torno do Lítio, tempo de intervenção dos pequenos partidos e a libertação provisória de Lula da Silva
Fim dos chumbos no básico, protesto de forças de segurança e crise na Bolívia
O Livre e a sua deputada, a redução do IVA da eletricidade e como recordar o 25 de Novembro
A visita de Greta Thunberg a Portugal, regionalização e descentralização e o financiamento do jornalismo
A estratégia contra a corrupção, a residência parental alternada e as eleições no Reino Unido
A sobrevivência do OE 2020, novo governo em Espanha e a crise entre EUA e Irão.
As eleições internas do PSD, comunicação social não larga o Livre e principe Harry desiste dos seus deveres Reais
Caso Isabel dos Santos, as eleições no CDS-PP e o Congresso do Livre
O autor do Luanda Leaks, as afirmações de André Ventura e a análise ao congresso do CDS
O Orçamento de estado, a nova liderança do CDS e a situação politica nos EUA
A renovada liderança de Rui Rio no PSD, a diretiva polémica da PGR e atos eleitorais noutros países
A descriminalização da eutanásia e o racismo no futebol
A expansão mundial do corona vírus, o regresso da polémica do aeroporto de lisboa e a pré pré-campanha das presidenciais
Os chumbos para o Tribunal Constitucional, Conselho Superior de Magistratura e CES, o escândalo no topo da magistratura e as primárias democratas nos EUA
COVID 19, o impacto, a reação da autoridades e consequências económicas desta pandemia
O Estado de Emergência, as medidas de apoio económico e o estado da arte
Os portugueses e o estado de emergência, a posição dos intervenientes políticos e a pandemia pelo Mundo
O cerco sanitário no Porto, inspetores do SEF suspeitos de matar ucraniano e o discurso do ministro holandês
O que fazer depois de controlada a pandemia, a libertação de alguns reclusos e a resposta europeia à Covid-19
Que economia iremos ter nos próximos meses, as soluções do governo e as consequências da pandemia nos Estados Unidos
Polémica nas comemorações do 25 de Abril, mudança de discurso político do Governo e relação da China com Nações Unidas
Os prós e contras do desconfinamento e o melhor modo de o fazer e a hecatombe no Brasil
O 1 de maio e o 13 de maio, deputados e a FPF e a decisão do Tribunal Constitucional alemão sobre as compras de dívida pública do BCE
O crime de Peniche, a transferência para o Novo Banco e o regresso da 1ª Liga
O apoio à recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa, o desconfinamento e Mário Centeno no Banco de Portugal
O financiamento público aos media, deve o estado mandar na TAP e os números da economia nacional
O estado de sítio nos EUA, a nomeação de António Costa e Silva e o desconfinamento
A saída de Mário Centeno, o Orçamento Suplementar e os protestos contra o racismo
Ida de Mário Centeno para o Banco de Portugal, pagamentos do Estado ao Novo Banco e manifestações antirracismo que acabam em vandalismo
O aumento de infectados com Covid-19 em Portugal, a Champions League em Lisboa e a situação em Hong Kong
O futuro da TAP, as propostas de Rui Rio para uma reforma da Assembleia da República e a evolução da pandemia na Área Metropolitana de Lisboa
A nacionalização ou não da TAP, o processo EDP/rendas excessivas e a polémica na Universidade Nova
As Presidenciais 2021, o plano de recuperação económica elaborado por António Costa Silva e a seleção de Rita Rato para dirigir o Museu do Aljube
O fim dos debates quinzenais, o apelo a uma nova geringonça e os resultados do Conselho Europeu
A Festa do Avante 2020, a relação entre a Ordem dos Médicos e o Governo e a possível crise política anunciada por Costa
As presidenciais portuguesas e as novidades à esquerda, a disciplina de cidadania e as guerras culturais em Portugal, as presidenciais americanas
Costa na comissão de honra de Vieira, a abertura do ano lectivo, as cerimónias em Fátima e o candidato do PCP para as Presidenciais
A credibilidade da nossa justiça e a operação LEX, o congresso do CHEGA e as suas peripécias, Trump quer nomear juiz da Suprema Corte dos EUA antes das eleições presidenciais
Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal, a proposta de lei de alteração de residência dos filhos em caso de divórcio e os impostos de Trump
A epidemia de alterações e mudanças institucionais
O Orçamento de Estado para 2021 e a segunda vaga da pandemia
Aplicação Stay Away Covid, o Orçamento de Estado para 2021 e a morte de Samuel Paty em França
As Eleições nos Açores, a novela do Orçamento de Estado caminha para o final e em Espanha Casado distancia-se do Vox
As eleições presidenciais dos EUA e Portugal à espera de novo estado de emergência
As eleições nos Açores, o novo estado de emergência e o que ainda pode acontecer nas eleições americanas
O confinamento parcial, os efeitos sobre o PSD do acordo com o Chega e o aparente veto da Hungria e Polónia ao orçamento da UE
O congresso do PCP, a pandemia e a vacinação e Trump dá sinais de cansaço e inicia transição de poder
O Orçamento de Estado, a morte de cidadão ucraniano às mãos do SEF e a escalada de violência em Moçambique
A situação da TAP, os resultados do confinamento e a candidatura de Marcelo Rebelo de Sousa
As consequências do homicídio no SEF, o resgate da TAP e o Brexit
O regresso de algumas figuras na direita, as eleições presidenciais e a inesperada mutação do vírus
Os debates presidenciais, a polémica nomeação do procurador europeu e o estado da pandemia
Análise da campanha das presidenciais, os números galopantes da pandemia e a invasão ao capitólio
A última semana de campanha eleitoral e a evolução da pandemia e as medidas adoptadas
O rescaldo das eleições presidenciais. o resultado de André Ventura e o agravamento da pandemia em Portugal
A crise no CDS, a gestão da pandemia e o Plano de Vacinação
Conselho Nacional do CDS, balanço das medidas de contenção da pandemia e a comunicação científica
O novo presidente do tribunal constitucional, a polémica em torno de Marcelino da Mata e o novo governo de Mário Dragui em Itália
O Plano de Recuperação e Resiliência, a pressão para o desconfinamento e os limites para a liberdade de expressão artística
As escolhas do PSD para as eleições autárquicas, o acordo de empresa na TAP, a pandemia e o plano de vacinação
A tomada de posse de Marcelo Rebelo de Sousa, o estado do confinamento e o centenário do PCP
O processo de vacinação e a suspensão da vacina da AstraZeneca, o chumbo do Tribunal Constitucional à eutanásia e a libertação de Lula da Silva
As sociedades secretas, o cansaço da pandemia e a lei da segurança nacional em Macau.
A inconstitucionalidade da iniciativa parlamentar, a raspadinha como financiamento da cultura e a situação em Cabo Delgado
Marcelo e a salvação preventiva do Orçamento, as Autárquicas 2021 e a decisão instrutória da Operação Marquês
Operação Marquês e as consequências da decisão instrutória
O enriquecimento ilícito, o desfile do 25 de Abril e a Superliga
O discurso do Presidente no 25 de Abril, a exclusividade parlamentar e o "sofagate"
Odemira, a entrevista a António Costa e o movimento #MeToo em Portugal
As audições do Novo Banco, as patentes das vacinas e a Cimeira Social do Porto
O conflito entre Israel e a Palestina, a notícia "racista" da Lusa e o caso Selminho
A Convenção do MEL, compreender o Bloco de Esquerda e o incidente com o avião da Ryanair
A Liga dos Campeões, o congresso do Chega e o debate Pedro Nuno Santos/Ryanair
O bate-boca no PS, a nomeação de Pedro Adão e Silva e os desafios de Joe Biden
O "lisboagate", o certificado digital europeu e o arraial liberal
A evolução da pandemia, o futebol e política e os indultos em Espanha
O impacto da pandemia, as eleições autárquicas e a demissão do ministro da saúde britânico
Remodelação do governo, o caso Berardo e a nova vaga da pandemia
O estado atual da pandemia, a detenção de Luis Filipe Vieira e o efeito que teve na nomeação do presidente do banco de fomento e o que se passa em Cuba
A greve na Groundforce, a evolução da pandemia no Reino Unido e as alterações climáticas
Neste episódio, os temas de debate são: o impasse nas negociações e no acordo, entre os partidos de esquerda, para a aprovação do Orçamento de Estado para 2021; o impacto da crise energética nas nossas vidas e o reflexo das alterações climáticas e a mudança de governo na Alemanha, com a saída da CDU e uma coligação entre vários partidos.
Quase ninguém quer ir a eleições, mas o Presidente da República diz que tem mesmo de ser. Ou dizia, antes do chumbo do Orçamento do Estado. Ainda sem decisão final sobre a dissolução da Assembleia da República, Marcelo Rebelo de Sousa recua e avança à medida que os potenciais cenários pós-legislativas se vão revelando, à direita e à esquerda. A única garantia é que o futuro da geringonça é tão incerto como o das lideranças do PSD e do CDS.
Perante o "relógio do apocalipse", como afirmou Boris Johnson, haverá tempo para ultrapassar os impasses na luta contra as alterações climáticas? Na COP26 tentou-se responder a isso com mais compromissos. Mas antes de voar para Glasgow, espaço no Sem Moderação para a pequena política doméstica. A campanha interna no PSD começou. Diretas a 27 de novembro e congresso em dezembro. Com ou sem debates entre Rui Rio e Paulo Rangel, está na altura de falar dos candidatos.
Concertação ao centro, entre PS e PSD, ou um bloco à esquerda e outro à direita. A pouco mais de dois meses até às eleições legislativas, no Sem Moderação já se vão desenhando as várias possibilidades para o dia seguinte. Na fronteira da Bielorrússia com a Polónia, a União Europeia confronta-se com as suas fraquezas externas e contradições internas em matéria de Estado de Direito e política de asilo, com uma pitada de fornecimento de energia à mistura.
Durante a última semana a Europa começou a regressar em força às políticas de restrição e confinamento, com protestos violentos à mistura. Foi o segundo tema do Sem Moderação desta terça-feira, com uma passagem pelos Açores e uma "birra" do líder de um partido antissistema a abrir as hostilidades, com Daniel Oliveira, José Eduardo Martins, Pedro Delgado Alves e Francisco Mendes da Silva.
De líder "imprestável" a candidato "invencível" a primeiro-ministro, Rio soma e segue na liderança do PSD depois de derrotar o anunciado vencedor Rangel. Foi o segundo tema do Sem Moderação desta terça-feira, depois de debater o veto presidencial de Marcelo Rebelo de Sousa à lei da eutanásia, adiando-a para depois das eleições legislativas.
A acusação de homicídio negligente ao motorista que o transportava acabou com a demissão do ministro menos estimado do governo, Eduardo Cabrita. Ainda sobre a vacinação, a DGS passou a recomendá-la às crianças durante mais uma vaga de infeções ao mesmo tempo que se instalou a discussão na União Europeia sobre a obrigatoriedade da mesma.
A detenção do fugitivo Rendeiro, as acusações no processo das PPP rodoviárias, mais desenvolvimentos no caso da EDP e algumas das reações de responsáveis políticos às várias novidades. A possibilidade de um referendo à regionalização regressou ainda ao debate político pela voz de António Costa, no congresso da Associação Nacional de Municípios, apoiado dias depois por Marcelo Rebelo de Sousa.
No Sem Moderação desta semana, Francisco Mendes da Silva, José Eduardo Martins, Daniel Oliveira e Pedro Delgado Alves comentam a notícia do tratamento "chocante" de imigrantes pelas forças de segurança portuguesas. Depois da revalidação da sua liderança, Rui Rio resolveu contra-atacar e virar o jogo contra António Costa. O Sem Moderação foi emitido a 21 de dezembro na SIC Notícias.
Nesta emissão com contornos especiais, Francisco Mendes da Silva, José Eduardo Martins, Daniel Oliveira e Pedro Delgado Alves começam o ano a avaliar uma primeira ronda de debates para as legislativas de 30 de janeiro. Numa semana marcada pelos confrontos televisivos entre os vários partidos com assento parlamentar, os comentadores também analisam as mais recentes sondagens e estudos de opinião. O Sem Moderação foi emitido a 04 de janeiro na SIC Notícias.
No Sem Moderação desta terça-feira, Daniel Oliveira, José Eduardo Martins, Pedro Delgado Alves e Francisco Mendes da Silva fazem a análise da campanha para as eleições legislativas de 30 de janeiro, com um balanço dos muitos debates entre os partidos com assento parlamentar. Novak Djokovic entrou na Austrália sem estar vacinado, apesar de a lei não o permitir. Foi detido e solto, transformando-se assim em "herói global" e dando mote à rubrica desportiva desta emissão. O Sem Moderação foi emitido a 11 de janeiro na SIC Notícias.
Com os debates televisivos terminados e com António Costa a pronunciar explicitamente pela primeira vez o desejo da maioria absoluta, no Sem Moderação faz-se o ponto de situação da primeira semana oficial de campanha. No segundo tema, Francisco Mendes da Silva, Daniel Oliveira e José Eduardo Martins voam até Londres e Zurique para confirmar as regras de isolamento que Boris Johnson e António Horta Osório incumpriram. O Sem Moderação foi emitido a 18 de janeiro na SIC Notícias.
Neste Sem Moderação, a presidente da Câmara Municipal de Almada, Inês de Medeiros, junta-se a Daniel Oliveira, José Eduardo Martins e Francisco Mendes da Silva para as últimas previsões antes das legislativas, com as sondagens a mostrarem um aparente empate técnico entre PS e PSD, para analisar a campanha e os cenários de governabilidade a partir de domingo. O Sem Moderação foi emitido a 25 de janeiro na SIC Notícias.
Depois de uma semana em que a expressão que mais vezes se ouviu foi "empate técnico", as sondagens voltaram a enganar os eleitores. Se em Lisboa a esquerda debandou porque achava que estava ganho, no país foi a correr votar no PS porque julgava que podia perder. E deu maioria absoluta ao PS, deixando Bloco e PCP na penúria e a direita por mais quatro anos na oposição. Francisco Mendes da Silva, José Eduardo Martins, Pedro Delgado Alves e Daniel Oliveira comentam os resultados das eleições. O Sem Moderação foi emitido na SIC Notícias a 1 de fevereiro.
Ainda em transição para o regresso das maiorias absolutas, o Sem Moderação mergulha nas ondas de choque que percorrem a esquerda e a direita. E o que normalmente fica relegado para as notas de rodapé dos manuais de direito parlamentar, o processo de eleição da mesa da Assembleia da República, torna-se num dos temas desta semana. O Sem Moderação foi exibido na SIC Notícias a 08 de janeiro.
Estava o mundo em sobressalto, a aguardar a invasão russa da Ucrânia e a tomada de posse do novo Governo português, quando uma e outra foram adiadas. A primeira talvez não aconteça tão cedo, a segunda acontecerá depois de as eleições serem repetidas no círculo europeu da emigração, conforme decisão do Tribunal Constitucional de 15 de Fevereiro, data em que foi emitido este Sem Moderação na SIC Notícias.
Conflitos nacionais e internacionais neste Sem Moderação. Fazendo às claras o que antes fazia sem dizer, Vladimir Putin deu o perigoso passo de reconhecer a independência de Donetsk e Luhansk, enviando militares para um território onde a guerra dura desde 2014. Já o PSD, em vez de aproveitar o intervalo político até à tomada de posse do governo e a aprovação do Orçamento em julho, ficará sem líder até ao verão, deixando a IL e o Chega a fazer a oposição à direita. Sem Moderação exibido na SIC Notícias a 22 de fevereiro.
Daniel Oliveira, Pedro Delgado Alves, Francisco Mendes da Silva e José Eduardo Martins regressam para um Sem Moderação com moderadora. Os comentadores debatem as tensões entre a Ucrânia e a Rússia, com os desenvolvimentos de quase duas semanas de guerra, a possibilidade da expansão da União Europeia em cima da mesa. E o que a Europa e o resto do mundo podem esperar no impacto provocado pela invasão dirigida por Vladimir Putin? Quase tudo respondido no Sem Moderação exibido na SIC Notícias a 08 de março.
Três semanas depois, o Sem Moderação regressa à sua "normalidade mais ou menos caótica". A meio de uma guerra de dimensão e risco maiores que qualquer outra que a Europa viveu desde o fim da Segunda Guerra Mundial, a resposta do Ocidente procura evitar um conflito maior e o envolvimento militar da NATO, lançando um raide de sanções nunca visto que terá grandes consequências sobre o comércio mundial. Como é possível parar o quotidiano de horror que agora oferece novo sobressalto de uma proximidade entre a China a Rússia? Muitas perguntas ainda sem resposta no Sem Moderação exibido na SIC Notícias a 15 de março.
A guerra entre Rússia e Ucrânia em destaque nesta emissão do Sem Moderação. Enquanto prossegue a missão destrutiva de Moscovo, Volodymyr Zelensky estabelece os seus limites para um eventual acordo de paz. A comunidade internacional acusa Putin de crimes de guerra, aumenta a pressão para que a China se defina com maior clareza, e Joe Biden insinua que o recurso a armas químicas por parte da Rússia pode arrastar a NATO para o conflito. E que efeitos terão estes dias no futuro da globalização? O Sem Moderação foi exibido na SIC Notícias a 22 de março.
Portugal tem um novo parlamento e um novo governo. Resta saber se o executivo é mais ou menos político. Se revela alguma coisa do que António Costa pretende para os próximos anos, e se está preparado para uns anos de crise e emergência. No momento em que há sinais de a Rússia estar a desistir de Kiev, e de um encontro entre Zelensky e Putin não ser uma miragem, Joe Biden veio à Europa oferecer adjetivos ao presidente russo. Mais ou menos diplomático, não fará grande diferença. Já dizer que o objetivo é derrubar Putin não ajudará a chegar à paz ou desarmar os argumentos internos da ditadura. Sem Moderação foi exibido na SIC Notícias a 29 de março.
A retirada russa da envolvente de Kiev revelou, para além de um cenário de devastação física que a guerra na Ucrânia já antecipava, evidências claras de atrocidades cometidas contra a população civil. A hipótese de sanções mais dura enfrenta o dilema sobre o impacto dessa escalada nas economias europeias. Já em Portugal, a política reorganiza-se: novo programa do Governo, nova mesa da assembleia, novos candidatos ao PSD, novo líder do CDS. Tudo em debate no Sem Moderação desta semana, exibido na SIC Notícias a 05 de abril.
A descoberta quotidiana dos horrores de uma guerra clássica e o lento avanço das sanções, com uma movimentação de tropas que antecede a anunciada ofensiva no Donbass. Os resultados da primeira volta das eleições francesas, as perspetivas da segunda, e que efeitos terá a reconfiguração política em França face ao resto da Europa e, claro, em Portugal. O Sem Moderação foi exibido na SIC Notícias a 12 de abril.
O primeiro Orçamento de Fernando Medina à frente das Finanças e o discurso que se avizinha do presidente ucraniano na Assembleia da República, em análise nesta emissão do Sem Moderação. Portugal entra no roteiro de uma das mais icónicas dimensões da ofensiva diplomática do governo da Ucrânia, com Volodymyr Zelensky a discursar na Assembleia da República. Entretanto, o país regressa a uma das palavras malditas da nossa democracia: a austeridade. É ou não o Orçamento do Estado deste ano o anúncio de uma nova política de aperto do cinto? A oposição diz que sim, o Governo diz que não, Medina volta a pegar no manual de Economia. O Sem Moderação foi exibido na SIC Notícias a 19 de abril.
As presidenciais francesas e dois meses de uma guerra que só agora parece ter começado, em análise neste Sem Moderação. Os democratas europeus suspiraram de alívio. Le Pen perdeu a segunda volta das eleições francesas, mas a extrema-direita conseguiu o seu melhor resultado de sempre. E muitos votaram Macron para salvar a democracia, não por acreditarem no seu projeto. Os esforços de paz e de guerra quando tudo se concentra na frente leste da Ucrânia, numa altura em que António Guterres vai a Moscovo e a Kiev, ordem de visitas que já mereceu críticas de Zelensky, depois de encontros com os responsáveis pela defesa e política externa norte-americana, que querem aproveitar o momento para enfraquecer a Rússia.
O acolhimento de refugiados ucranianos em Portugal tem motivado uma das principais polémicas nacionais da semana, com relatos do envolvimento de pessoas com ligações à Rússia de Vladimir Putin no processo de apoio aos recém-chegados a suscitar a necessidade de clarificar procedimentos das autarquias e de algumas associações de imigrantes. No centro do conflito, a visita de António Guterres parece não ter adiantado muito na resolução do conflito, mas terá deixado marcas no esforço humanitário em redor da evacuação de civis de Mariupol. Com o aproximar do dia 9 de maio, especula-se sobre nova escalada do lado da Rússia.
Na celebração do Dia da Vitória, Putin deu um salto atrás na História, fantasiando para os seus uma agressão que não existe para justificar a invasão da Ucrânia, numa linguagem própria do século XX. Macron talvez tenha dado um salto em frente, para a montanha ou para o abismo, propondo a Europa a várias velocidades que ainda há pouco foi recusada aos ingleses. Esta semana continua ainda guerra fria na capital do choco frito, Setúbal, onde a PJ decidiu investigar o que aconteceu afinal na opereta dos russos a acolher ucranianos, já depois de o PS ter inviabilizado sozinho no Parlamento a audição do autarca que julgava que o município era o seu próprio responsável pela proteção de dados.
O Estado português sentiu-se obrigado pelo Tribunal Constitucional a alterar à pressa uma lei sobre a recolha e guarda preventiva de metadados, que aparentemente já deveria ter alterado há vários anos, com o risco que isso acarreta para a investigação e para os processos criminais em curso. Sobre os efeitos da guerra na Ucrânia, Finlândia e a Suécia sentiram-se obrigadas pela Rússia a aderir à NATO. Motivo para festejar ou lamentar?
Faz hoje três meses que a Rússia invadiu a Ucrânia, provocando o choque da maioria das nações, uma catástrofe humanitária, milhões de refugiados e a destruição de um país independente. Desde então, a Europa regressou ao clima da guerra fria e o risco de um confronto nuclear nunca foi tão real. É três meses depois desta guerra começar que Joe Biden ameaça a China com um confronto militar se esta ocupar o território de Taiwan. Na semana em que António Costa foi à Ucrânia e Zelensky discursou em Davos, a guerra será o tema de grande parte do Sem Moderação.
Novas razões para ouvir esta emissão do Sem Moderação em podcast. O último fim de semana marcou o fim de um discreto conflito de baixa intensidade e sem emoções fortes que foi a disputa pela liderança do PSD. O rescaldo da noite eleitoral laranja e a evolução do conflito na Ucrânia, com especial atenção no novo pacote de sanções acordado pela União Europeia.
A guerra da Ucrânia está para durar. Se a Rússia quererá negociar, só saberemos se e quando tiver ganhos que justifiquem internamente esta aventura. Se a Ucrânia quererá negociar, só saberemos quando estiver em cima da mesa coisa pior do que a retirada russa. Se os EUA e a Europa são fatores de paz ou de conflito, iremos percebendo nos próximos tempos. A questão é saber que paz é possível ou aceitável. Em Portugal, o mesmo governo que anunciou aumentos para a Função Pública de 0,9% e teme os efeitos dos aumentos dos salários na inflação quer que o privado aumente o salário médio em 20%, nos próximos quatro anos. Vários quebra-cabeças nesta emissão do Sem Moderação.
A propósito da evolução da guerra na Ucrânia apenas em brutalidade, neste Sem Moderação debate-se o efeito das sanções no processo de revisão da estratégia em curso para a energia e o estado da arte do pedido de adesão da Ucrânia à União Europeia. Sobre Portugal, faz-se um ponto de situação sobre as urgências hospitalares nos últimos dias. É ocasional ou estrutural? Seja qual for a resposta, como se resolve?
O SNS e o tridente da política francesa em análise neste Sem Moderação. A crise nas urgências, sobretudo de obstetrícia, trouxe ao de cima um debate com muitos elementos que vão para além dele. Da formação dos médicos às remunerações da Administração Pública, do recurso ao privado à força política da ministra Marta Temido. Em França, Macron perdeu a maioria absoluta e terá de abandonar o estilo "napoleónico" com que tem governado. E o parlamento aproxima-se mais da realidade tripartida da política francesa, liderada por Macron, Mélenchon e Le Pen.
Enquanto a guerra na Ucrânia prossegue com uma intensidade junto das populações civis longe da frente de batalha, G7 e NATO aprofundam a reflexão sobre o que fazer, entre prometer mais meios à Ucrânia, ter mais tropas em mobilização e hesitar em aprofundar sanções. Neste Sem Moderação, há ainda espaço para procurar perceber como a morte de uma criança em circunstâncias dramáticas em Setúbal não só evidenciou inúmeros problemas das redes de proteção social, como também confrontou o país com a necessidade de refletir sobre como deve a comunicação social desempenhar o seu papel de informar sem violar a dignidade e a reserva de famílias e vítimas.
O que é que o conflito público entre António Costa e Pedro Nuno Santos, ao ver o decreto do seu Ministério revogado pelo primeiro-ministro, diz ao país sobre o presente da governação? E o que é que o congresso do PSD, que confirmou a liderança de Luís Montenegro e o regresso de caras afastadas durante o consulado de Rui Rio, diz sobre o futuro da oposição em Portugal? "De coração apertado", muitas dúvidas para tentar esclarecer antes da construção do novo aeroporto.
Nas vésperas do debate sobre o Estado da Nação, a Nação arde com os maiores incêndios desde 2017. O que mudou e não mudou desde a tragédia de Pedrógão Grande? E como será um futuro em que o clima e os seus efeitos continuarão a piorar, como dizem os especialistas? Emitido na SIC Notícias a 19 de julho, um dia antes do grande debate parlamentar sobre o Estado da Nação, Daniel Oliveira, Pedro Delgado Alves e José Eduardo Martins fazem um balanço no Sem Moderação sobre os 100 dias do novo Governo da maioria absoluta socialista, o que esperam da reunião plenária de hoje, e do que a política reserva ao país nos próximos tempos, também de acordo com as sondagens mais recentes.
Na última emissão do Sem Moderação antes de ir de férias, a análise sobre a semana que passou, com José Eduardo Martins, Francisco Mendes da Silva e Pedro Delgado Alves. A crise energética que se antecipa na Europa, no dia em que o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, deixou em aberto um voto favorável de Portugal à mais recente proposta da Comissão Europeia de regular no continente sobre cortes no consumo de gás. Entretanto, a bancada parlamentar do Chega saiu do plenário da Assembleia da República a meio de uma intervenção de Augusto Santos Silva, depois de o presidente ter dito que "Portugal deve muito, mas mesmo muito aos muitos milhares de imigrantes".
A preparar o regresso do Sem Moderação da interrupção de agosto, o Governo apresentou o seu programa de apoio às famílias no combate aos efeitos da inflação. A oposição critica-o por ser tardio, insuficiente e enganador. Já Marcelo Rebelo de Sousa considerou ser "uma solução equilibrada", ainda que não "tão ambiciosa como outras que foram propostas, mas também não tem o risco de poder ser atacada". Internacionalmente, a morte de Mikhail Gorbachev foi mais um rastilho para a discussão sobre o mundo pós-guerra fria que culminou na guerra na Ucrânia, e, em Portugal, o PCP aproveitou a ocasião para lamentar o fim da União Soviética.
Em entrevista, António Costa veio colocar água na sua fervura da semana passada. Afinal, a inflação como medida do aumento das pensões não resistirá este ano à primeira vez que a inflação subiu acima de 1%. Mas a maior novidade foi o anúncio de que os funcionários públicos terão, em 2023, aumentos de 2%, quando as previsões do Governo apontam pelo menos para os 7,4% de aumento geral de custos. Será uma perda de poder compra maior que o aumento de impostos da troika? Que efeitos terá no próximo ano? O Sem Moderação chega ainda a meio das exéquias para acrescentar os seus cinco cêntimos ao impacto global causado pela morte de Isabel II e os efeitos do fim dos seus 70 anos de reinado.
Para além dos efeitos no campo de batalha, o inverno fará vítimas na retaguarda europeia. A Alemanha prepara-se para uma recessão e, se a Europa a seguir, afundará com ela. Há que perceber até onde irá o apoio europeu à Ucrânia sem pôr em perigo as nossas democracias. Já Putin, que devia ter discursado nesta terça-feira para anunciar os referendos em Donbass e talvez mais do que isso, adiou a comunicação aos russos para quarta-feira, o que abre portas para todas as especulações até lá. As aulas começaram e cerca de 60 mil alunos não tinham professor a pelo menos uma disciplina. A falta de docentes estava há muito anunciada e tenderá a piorar. Andar com a casa às costas e ter carreiras congeladas não é aliciante.
Em Itália, a extrema-direita liderará o próximo governo, depois de encostar a direita tradicional a um dos seus piores resultados e de beneficiar da fragmentação da esquerda. Novos tempos transalpinos ou apenas algo a que já se assistiu antes? Fenómeno italiano ou sintoma do que se passa pela Europa fora, da Suécia a Portugal. Uma vitória de Giorgia Meloni na semana em que o novo aeroporto de Lisboa parece estar a levantar voo, ou pelo menos a alterar a porta de embarque pela última vez, antes de fazer check-in, levar os passageiros de autocarro até ao avião, e esperar na pista para ter autorização para levantar.
No Brasil, a primeira volta das Presidenciais não revelou um vencedor, mas confirmou a já conhecida história de dois países distintos, incomunicáveis e inconciliáveis. 6 milhões de votos separaram Lula e Bolsonaro. 30 de outubro o Brasil volta às urnas. Deste lado do Atlântico, regressou a polémica sobre os políticos, os negócios e a lei das incompatibilidades, a propósito da Ministra da Coesão Territorial, o marido e o acesso aos fundos europeus, e do Ministro da Saúde, que ainda mantém empresa de consultadoria na área que tutela. Marcelo Rebelo de Sousa lembrou que "se realmente há incompatibilidade, ou cessa a função pública, ou cessa a função privada".
Dias bons para o Governo e maus para o Presidente da República? O debate sobre os últimos dias neste Sem Moderação em podcast. Depois do acordo de concertação social assinado pelo Governo e parceiros sociais, a proposta de Orçamento do Estado foi apresentada segunda-feira por Fernando Medina e, tirando a esquerda fora do PS, só a direita parece dizer que se exagerou um pouco na contração. Quem também exagerou nas suas declarações foi Marcelo Rebelo de Sousa que, depois de afirmar que "haver 400 casos [de abusos na Igreja] não me parece que seja particularmente elevado", teve de emendar a mão, garantindo que foi mal interpretado, e afirmando que "infelizmente terá havido números muito superiores em Portugal".
A partir de uma frase de Marcelo Rebelo de Sousa, que Pedro Passos Coelho "ainda tinha muito para dar ao país", e dos nomes que se alinham para as distantes eleições presidenciais tenta-se perceber no Sem Moderação o que isso diz do estado da política em Portugal. Onde está o país quando os nomes de que se fala são os de um militar no ativo, das duas principais figuras do tempo da troika e de quase ninguém à esquerda do centrista Santos Silva? E também a partir da ação de duas ativistas climáticas, que atiraram sopa de tomate contra os girassóis de Van Gogh, que estava obviamente protegido por um vidro, debate-se os prós e os contras dos meios mais ou menos radicais que o ativismo usa, e do aparente conflito entre a luta ambiental e a luta contra o aumento do custa de vida.
Lideranças e sucessões em Portugal e no Reino Unido em análise em mais uma emissão do Sem Moderação em podcast, o programa semanal de debate que compensa em entusiasmo o que lhe falta em disciplina. Depois de Alexander Boris de Pfeffel Johnson e de Mary Elizabeth Truss, Rishi Sunak é o terceiro primeiro-ministro britânico de 2022, o segundo do longo reinado de Carlos III. Como aqui se chegou será o tema da segunda parte do programa de hoje. Em Portugal, é também tema a inesperada emoção interna que veio à superfície na IL. João Cotrim de Figueiredo não é recandidato à liderança e perfilam-se já dois sucessores: Rui Rocha, com a bênção do líder cessante, e Carla Castro, disponível para nova fase da vida do jovem partido. A análise da vida dos liberais portugueses e do seu impacto no ecossistema partidário.
Depois de dois dias em silêncio, Jair Bolsonaro foi "suficientemente ambíguo para ser suficientemente esclarecedor" ao não reconhecer de forma explícita a sua derrota frente a Lula da Silva. Numa intervenção curta, que só pode ouvir na abertura desta emissão do Sem Moderação, Bolsonaro garantiu que continuará "líder de milhões de brasileiros que (...) defendem a liberdade económica, a liberdade de religião, a honestidade e as cores da bandeira", afirmando entender os protestos de camionistas no país, "fruto de indignação, ressentimento e injustiça de como se deu o processo eleitoral". Brasil, Lula e Bolsonaro, o "país do futuro" como tema único deste debate.
As eleições intercalares americanas em análise nesta emissão do Sem Moderação em podcast, numa versão compacta e conduzida pela jornalista Nelma Serpa Pinto.
No inverno, de quatro em quatro anos, há Jogos Olímpicos na neve. Este ano, graças à uma certa dose de "venalidade dos dirigentes desportivos e à cupidez dos políticos", também temos um Mundial de inverno. Num dos países mais quentes do mundo, deu-se a machadada final que a COP27 precisava assim que se ligou o ar condicionado dos estádios ao ar livre pelo Catar. Mas, paradoxalmente, apesar de realizado num país com um código penal medieval, está a suscitar uma discussão de como não há memória sobre direitos humanos. Será que o consenso sobre o Mundial do Qatar vai mudar alguma coisa? E é Catar ou Qatar? Na ortografia como nos direitos humanos, a doutrina divide-se.
Bruno ou Cristiano, quem marcou o golo? O debate do Sem Moderação desta semana em podcast não passa pelo Catar, mas vai à China depois de passar por São Bento. No dia em que o primeiro-ministro nomeou um seu novo Secretário de Estado Adjunto, com funções de coordenação política do Governo, foram também demitidos dois Secretários de Estado do Ministério da Economia, incompatibilizados com o próprio Ministro da pasta. Reflexo de um problema de coordenação política no Governo? Depois das aflições domésticas em São Bento, Francisco Mendes da Silva, José Eduardo Martins e Daniel Oliveira passam pela China para analisar a reação popular pouco habitual no país a uma política anti-covid distópica, com vigilância e confinamentos radicais.
Enquanto o Mundial chegava ao fim para Portugal e o país acordava para o mundo, caiu uma chuvada em cima. Sobretudo em Lisboa, que se inundou mais uma vez. E tão certa como a chuva torrencial por estes dias, é a discussão em torno da eutanásia, mais uma vez aprovada no Parlamento. Definitiva ou temporariamente, o PSD tentou um referendo à última da hora, tendo Pedro Passos Coelho regressado para trocar argumentos com Luís Montenegro sobre o assunto.
Com a Argentina nas nuvens decoradas com o ouro da Copa do Mundo, Portugal despediu-se da competição nos oitavos, mas está na fila para a organização do evento em 2030. Depois de toda a polémica em torno da escolha do Catar e da falta de simpatia pela FIFA que o mundial despertou, quais seriam as vantagens de nova candidatura? E na semana em que se iniciam os pagamentos do apoio extraordinário adicional, está de novo instalada a discussão sobre as opções orçamentais do governo em tempo de incerteza e crise inflacionista: aumentar salários ou assegurar prudência perante a dúvida futura?
A 30 de janeiro de 2022, desafiando quase todas as sondagens, António Costa conseguia maioria absoluta depois de seis anos no poder, com uma solução inédita de acordos à esquerda. A 24 de fevereiro, a Rússia dá início à invasão da Ucrânia, naquilo a que eufemisticamente chamou de "operação militar especial". O mundo saía de uma pandemia que paralisou a economia global durante dois anos, para mergulhar numa crise energética. E na permanente iminência de uma escalada nuclear para a qual já não estava psicologicamente preparado. Poucas vezes um balanço foi tão fácil de fazer, por ser fácil escolher os temas. Poucas vezes qualquer previsão do que será o próximo ano foi tão arriscada.
Mais uma crise e mais três governantes substituídos num caso protagonizado inicialmente pela Secretaria de Estado do Tesouro, cuja indemnização recebida na TAP chocou o país e pelos vistos também o Governo de que fazia parte. A sua saída, para lá de deixar muitas dúvidas de legalidade que suscitam já novo processo aberto pela Procuradoria, arrastou o governante que sancionou o acordo, o secretário de Estado Hugo Mendes e o próprio ministro Pedro Nuno Santos que, ao contrário do que aconteceu quando foi desautorizado por António Costa na questão do aeroporto, desta vez entendeu sair. Pelo caminho, Infraestruturas e Habitação dividem-se em dois ministérios e o Governo arruma-se com a prata da casa.
Numa entrevista no final de 2022, António Costa disse que os vários casos que abalam o Governo são matéria que interessa apenas à “bolha mediática”. Mas neste início de 2023 essa bolha não só teima em rebentar como cresce todos os dias. Em apenas uma semana, Portugal assistiu ao mandato supersónico da Secretária de Estado da Agricultura, viu adensar-se a polémica política a propósito da demissão da Secretária de Estado do Tesouro e do Ministro das Infraestruturas, e testemunhou o primeiro-ministro a tentar chutar tudo para canto, agora com a tese de que não tem culpa de nada, que o problema é a falta de um qualquer “circuito” ou “mecanismo” de verificação prévia das nomeações. Entre os casos em Portugal e a versão verde e amarela do ataque ao Capitólio, no Brasil.
Depois de sucessivas demissões e substituições, depois de uma secretária de Estado ter conseguido estar apenas 26 horas no cargo, depois de ter prometido um mecanismo que iria prevenir estes erros de casting, o governo apresentou... um questionário. Mas antes de o preencherem, Daniel Oliveira, Pedro Delgado Alves, Francisco Mendes da Silva e José Eduardo Martins analisam as greves de professores e a enorme manifestação do último sábado, as exigências que reavivam a crise política de 2019, e o difícil tema da contratação e colocação de docentes.
O rescaldo da troca de intérpretes na peça "Tudo sobre a minha mãe", em cena em Lisboa, no Teatro São Luiz, e o que se passa no entrecruzar da criação artística com os vários debates sobre inclusão, identidade, transfobia e transfake. Mas, antes, tempo para o que se passa na vida política da República, tentando encontrar linha de leitura sobre os casos que têm centrado a atenção do Governo, o estado da oposição (em particular a que foi a congresso no fim de semana) e o Presidente da República.
Pela primeira vez desde 2017, o PSD está a frente do PS nos estudos de opinião mensais sobre a performance dos partidos. É à situação política, a que acresce um fim de semana apimentado por mais uma Convenção do Chega, que é dedicada a primeira parte do programa. Cumprindo a tradição, as Jornadas Mundiais da Juventude em Lisboa estão - como as do Brasil ou da Polónia, por exemplo – envolvidas numa polémica aparentemente financeira, de contornos muito políticos. Começou com o custo do altar principal, mas suscitou uma guerra de palavras e empurrar responsabilidades que já dura há mais de uma semana.
Dois eventos dos últimos dias obrigam o país a considerar a relação política, social, económica e moral com o fenómeno da imigração. A intensificação da guerra de agressão russa na Ucrânia, prestes a completar um ano, obriga o mundo a confrontar a continuação do conflito no longo prazo.
A ponta do icebergue revelada em Portugal e a nova estratégia do Bloco de Esquerda em debate no Sem Moderação em podcast. Catarina Martins liderou o Bloco de Esquerda oito anos, levou-o ao melhor resultado de sempre, ajudou a construir a geringonça, resistiu ao embate de 2019, mas acabou desgastada no fim desta experiência política. Agora sai e dará lugar a uma estratégia provavelmente mais aguerrida, com Mariana Mortágua. Depois de 512 denúncias, a comissão independente que investigou a extensão dos abusos sexuais na Igreja portuguesa chegou a quase cinco mil casos desde os anos 50, deixando claro que esta é apenas uma pequena ponta que revela um fenómeno muito maior.
Na emissão do Sem Moderação que antecede o primeiro aniversário do início da denominada "operação militar especial" no Donbas, a que as pessoas que têm acesso a um dicionário se referem como a invasão russa da Ucrânia, iremos fazer o balanço do conflito, da visita de Joe Biden a Kiev e do discurso de Vladimir Putin sobre o estado da nação. Mas para iniciar os trabalhos deste Sem Moderação, Daniel Oliveira, Pedro Delgado Alves e Francisco Mendes da Silva passam os olhos pelo pacote de medidas para a habitação anunciado pelo Governo, pelas reações das oposições e pelas questões jurídicas e políticas que tem suscitado desde o seu anúncio.
João Gomes Cravinho decidiu anunciar no Brasil que Lula da Sílva faria um discurso nas comemorações do 25 de Abril e criou um caso político que, mais do que revelar o que já se sabia sobre a separação de poderes e as maiorias absolutas, põe agora em causa o que não fez ninguém reagir quando foi anunciado em dezembro por Marcelo Rebelo de Sousa. Na segunda parte analisa-se aquela que será a proposta chinesa para negociar a paz na Ucrânia, que o Ocidente pôs de lado e Zelensky parece querer aproveitar pelo menos para vantagem diplomática.
Os bispos portugueses leram o relatório da comissão sobre os abusos de menores na Igreja e decidiram não afastar do sacerdócio, para já, nenhum ministro católico. Os ministros das finanças e das infraestruturas leram o relatório da Inspecção-Geral de Finanças sobre a indemnização paga a Alexandra Reis, ex-administradora da TAP, e decidiram, desde já, afastar a CEO da companhia.
Francisco Mendes da Silva, José Eduardo Martins, Pedro Delgado Alves e Daniel Oliveira olham para o que a curta suspensão de Gary Lineker do comentário desportivo na BBC poderá revelar sobre os nossos tempos: tensão em torno das políticas musculadas de imigração dos britânicos, pressão política sobre o comentário e imparcialidade dos media, e o impacto do que fazemos nas nossas redes sociais no dia a dia. Numa primeira ronda, é a avaliação que se faz do impacto da inflação nos bens essenciais, quais as suas causas e que remédios (ou observatórios) pode o Governo ponderar.
No Sem Moderação desta semana em podcast, Francisco Mendes da Silva, José Eduardo Martins, Pedro Delgado Alves e Daniel Oliveira discutem a visita de Xi Jinping a Moscovo, que não foi apenas para mostrar a Putin que pretende estreitar os laços entre a China e a Rússia, sobretudo os comerciais, mas mostrar ao mundo que papel pretende ter esta nova ordem, depois de ter promovido encontros entre a Arábia Saudita e o Irão. Infelizmente, a realidade é bem mais complicada do que isso. O intolerável ato de indisciplina na Marinha foi outro dos temas em análise, falando de u m Estado que, graças às “contas certas” que acumulam contas erradas, perde condições materiais para o seu funcionamento. Como Gouveia e Melo vai surfando nestas ondas perigosas?
Ainda mal tinha começado uma certa querela institucional sobre a eficácia das medidas emblemáticas do chamado pacote da habitação, quando o governo decidiu gastar uma parte da folga orçamental de 2022 no combate à inflação e numa tentativa de aplacar diversos grupos profissionais na administração pública. Em cima da mesa está o apoio direto aos mais carenciados, o IVA zero num cabaz de bens essenciais, e progressões futuras mais rápidas nos professores e noutros grupos que tiveram carreiras congeladas nos últimos anos. Chegarão a tempo as medidas? Entretanto, terça-feira foi dia de greve geral em França na sequência da aprovação da lei que aumenta de 62 para 64 anos a idade de reforma. Depois de sobreviver a uma moção censura no parlamento, vai o governo Macron sobreviver à contestação social?
Na noite em que se aguardava por mais notícias vindas de Nova Iorque sobre a primeira visita de Donald Trump ao tribunal no caso da compra do silêncio da atriz Stormy Daniels, Daniel Oliveira, Pedro Delgado Alves, Francisco Mendes da Silva e José Eduardo Martins avaliaram os desenvolvimentos nada silenciosos das sondagens da última semana que revelam um empate na primeira posição, uma subida da extrema-direita, uma estagnação à esquerda e uma avaliação negativa do Governo.
Enquanto em Portugal a comissão parlamentar de inquérito à gestão da TAP continuava a revelar-se um microcosmos dos impasses e rivalidades políticas da pátria, a visita de Emmanuel Macron à China revelou-se um microcosmos dos impasses e das rivalidades geoestratégicas entre as potências mundiais. "O tempo é o da Assembleia da República. Devemos respeitar um trabalho que está a ser desenvolvido", afirmou António Costa. Prognósticos só no fim? Fazem-se antes de o Governo "agir em conformidade".
Com pouco conteúdo sobre a difícil situação do país, o Chega foi, mais uma vez, o centro da conversa na mais recente entrevista concedida por Luís Montenegro. Mas também a política de alianças e as relações com o Presidente. Começa a haver alternativa no PSD quando o governo treme? O aumento dos pensionistas é reação a uma sensação de mudança de ciclo? Enquanto o diabo esfrega o olho, Chega e a IL passaram semanas a tentar transformar a visita do presidente do Brasil num confronto político doméstico. As declarações de Lula da Silva sobre a guerra na Ucrânia, que nem são propriamente novas, acabaram por puxar o PSD para a polémica, com este a exigir que o Governo se demarcasse. Tenta-se perceber se a polémica é doméstica ou tem mesmo a ver com a Ucrânia.
As comemorações do 25 de Abril e a visita oficial do Presidente do Brasil a Portugal em análise no Sem Moderação desta semana em podcast. Há vários anos que os discursos do 25 de Abril celebram além a liberdade mas também as falhas, da perspetiva de cada um, do cumprimento da promessa de desenvolvimento da sociedade portuguesa. A direita democrática diz que falhamos no desenvolvimento da economia e que por isso nos afastamos cada vez mais do pelotão do conforto. A esquerda sente-se longe do que ambicionava e verbera sobretudo compressão dos serviços públicos. Ainda assim este ano a festa foi algo diferente. A visita de Lula da Silva e a sua participação na sessão da manhã no Parlamento, marcou quer a sessão, quer os últimos dias da política portuguesa com o agravar de uma divisão própria de um anacronismo de que já não havia memória.
João Galamba saiu do Sem Moderação, mas continua firme no Governo e como tema central em debate nesta emissão em podcast. Na semana que passou, o país inteiro esperava a saída do ministro das Infraestruturas do executivo socialista, mas António Costa segurou-o depois de este apresentar a carta de demissão. Depois do anúncio do primeiro-ministro, Marcelo Rebelo de Sousa prontamente anunciou que estava em desacordo com a decisão. Começa assim mais um embate entre o Palácio de Belém e de São Bento, desta vez com uma intensidade que se espera superior à habitual.
Ainda não foi desta que Marcelo Rebelo de Sousa declarou o fim da legislatura, mas foi desta vez que a Organização Mundial da Saúde declarou o fim da pandemia. O que é que estes dois factos têm em comum? Absolutamente nada. A não ser serem os dois temas do Sem Moderação desta terça-feira, transmitido na SIC Notícias, com Daniel Oliveira, Pedro Delgado Alves, Francisco Mendes da Silva e José Eduardo Martins. O que mudou no país com a crise entre Belém e São Bento? O que mudou no mundo com a crise da COVID-19?
Enquanto uma parte do país não tira os olhos da Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP, o Governo decidiu por estes dias avançar com uma discussão polémica sobre novos limites ao consumo de tabaco. Já no Sem Moderação, discute-se as causas e efeitos do crescimento conjuntural da economia anunciado e confirmado pela União Europeia para 2023. A inflação está a baixar e as exportações crescem. Ainda assim não abranda a sensação de fragilidade das pessoas nem tão pouco a significativa contestação social. Na segunda parte, voo até à Turquia que teve no último fim de semana a eleição mais renhida das últimas décadas, que afinal não confirmaram a expectativa da oposição e parecem indiciar à reeleição de Erdogan na segunda volta marcada para dia 28 de maio. Mas se o Presidente pode ficar o mesmo, que sinal de mudança traz a sociedade turca esta união de quase toda a oposição?
O ex-lider do PSD Marques Mendes acha que o ex-lider do PSD Cavaco Silva deu uma grande força ao líder do PSD Montenegro apesar de o ex-líder do PSD Marcelo marcar conversas com jornalistas para dizer que tudo o que tinha para dizer já tinha dito. No fim, é o PS que tem maioria absoluta, os números da economia não são maus, mas as pessoas não sentem isso na sua vida enquanto se deparam com episódios degradantes para as instituições. O discurso do ex-presidente prejudicou Costa porque galvanizou a direita ou beneficiou-o porque uniu a esquerda? Prejudicou Montenegro porque o fez parecer fraco ou beneficiou-o porque lhe deu apoio? Prejudicou Marcelo porque o pressionou ou beneficiou-o porque o fez parecer equidistante? Ou foi indiferente para todos? E como ficou o governo depois da audição de João Galamba. Estamos mais ou menos esclarecidos em relação à intervenção do SIS? O ministro tem condições para ser ministro só porque demiti-lo seria ceder ao Presidente?
No Sem Moderação desta semana falamos de táticas de sobrevivência. A tática de sobrevivência dos caciques do PSD de Lisboa, que, segundo as notícias da chamada “operação Tutti-Frutti”, se amarraram ao PS da capital. A tática de sobrevivência do jornalismo, que se agarra acriticamente ao Ministério Público. E a tática de sobrevivência do Bloco de Esquerda, que com Mariana Mortágua parece querer afirmar-se de novo contra o PS. Francisco Mendes da Silva é esta semana quem distribui o jogo por José Eduardo Martins, Pedro Delgado Alves e Daniel Oliveira.
Sem fazer concorrência aos consultores de poupanças, o Sem Moderação em podcast mergulha no mundo das aplicações financeiras e troca impressões sobre Certificados de Aforro e o seu peso na dívida pública, bem como sobre remuneração de depósitos a prazo pela banca e o seu papel na economia. Antes disso, Pedro Nuno Santos aterrou na terça-feira manhã na Comissão de Economia para recordar parte relevante da gestão da TAP nos tempos em que foi ministro, antecipando a sua presença na CPI na próxima semana. Por seu turno, da parte da tarde, António Mendonça Mendes aterrou na Comissão de Assuntos Constitucionais, onde foi prestar mais uma série de esclarecimentos sobre o que aconteceu na sequência da noite de 26 de abril no Ministério das Infraestruturas.
Depois de uma sondagem, na véspera, feita pelo ICS/ ISCTE para o Expresso que revela uma enorme maioria de portugueses insatisfeita com quase tudo neste país, o 10 de Junho, dia de Portugal comemorado no Peso da Régua, foi marcado por um discurso do presidente que pôs o dedo na ferida, exigindo igualdade na esperança para um povo cujo bem-estar nunca acompanhou a influência e onde crescem a "pobreza, a desigualdade e as razões para partir". Depois dos "ramos mortos da árvore", houve tempo na segunda parte parte do programa para falar de um homem, falecido esta semana, que dominou a política italiana na idade da pós política e a quem muitos acham que se devem quase todas as derivações do populismo moderno: Sílvio Berlusconi.
António Costa fez uma escala entre Portugal e a Moldávia para assistir ao final da Liga Europa, onde nenhuma equipa portuguesa jogava, obrigando-se a um dispensável momento se proximidade com Viktor Orbán. Um gesto difícil de explicar quando nenhum assunto de Estado o parece justificar num político que faz da falta de clareza na relação da direita democrática com a extrema-direita o centro do seu discurso. Será o segundo tema do programa de hoje. Mas antes, o balanço da Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP. Abalou mais alguém para além de um ministro que nem sequer seria abrangido por esta CPI? A oposição ganhou alguma coisa com isto? Mais importante de tudo: ficámos mais esclarecidos sobre a TAP?
Enquanto em Moscovo o agente do caos tremeu, mas não caiu, em Lisboa o auto-proclamado “garante da estabilidade” garante que não trocará Portugal por Bruxelas. Até que ponto podemos acreditar na solidez do poder de Putin e da promessa de Costa? Daniel Oliveira, Pedro Delgado Alves e Francisco Mendes da Silva projetam o que poderá aí vir.
No Sem Moderação em podcast, Daniel Oliveira, Pedro Delgado Alves, Francisco Mendes da Silva e José Eduardo Martins passam pela realidade francesa, onde cinco noites de distúrbios abalaram as instituições republicanas e expuseram as fraturas sociais do país. No início, ainda em dia em que se aguardava pela primeira versão do relatório da CPI da TAP, Pedro Nuno Santos regressou ao parlamento em dia longo de debates parlamentares, onde o esperavam os colegas e muitos jornalistas.
A demissão do secretário de Estado, Marco Capitão Ferreira, as declarações do ministro da Cultura sobre os trabalhos da CPI da TAP e as reações ao cartoon sobre a polícia exibido na RTP. Temas em análise no Sem Moderação desta semana em podcast. Ano e meio, décima quarta demissão. Quase uma saída por mês do Governo de António Costa. Capitão Ferreira foi constituído arguido e passou a integrar o elenco da operação Tempestade Perfeita que se tem dedicado aos muitos casos suspeitos de corrupção no Ministério da Defesa. Ainda na senda deste Governo que explica o que está bem e o que não está bem sempre para nos facilitar a vida, o ministro da Cultura decidiu avaliar os trabalhos da CPI da TAP e o seu presidente, Lacerda Sales, respondeu-lhe. O ministro não se ficou e invocou a sua liberdade e sentido crítico. Entretanto, a política (e a polícia) fixou-se num cartoon de Cristina Sampaio, e o Governo partilhou com a direita a desconforto com estas liberdades editoriais.
A cimeira da NATO só teve uma coisa inesperada: a surpresa com que Volodymyr Zelensky recebeu a ausência de um convite ou de um plano de adesão. Na segunda parte deste Sem Moderação em podcast, desta vez sem Francisco Mendes da Silva, debatem-se as vantagens e desvantagens desta possibilidade e a suspensão do acordo dos cereais, com fortes efeitos para o mundo e especialmente para os países mais pobres. Ainda na primeira parte, destaque para as buscas na sede do PSD e de Rui Rio. Um espetáculo nunca visto em meio de século de democracia que mobilizou 100 elementos da Polícia Judiciária em buscas a sedes do maior partido da oposição até às 4 da manhã, apreendendo material sem relação aparente com a investigação. E, por causa de uma suposta irregularidade administrativa, foram a casa do ex-presidente do PSD, para onde foi antecipadamente chamada uma estação de televisão.
Na semana que antecede o arranque da Jornada Mundial da Juventude e que marca a última presença do Sem Moderação antes da pausa de agosto, Daniel Oliveira, Pedro Delgado Alves e Francisco Mendes da Silva fazem um ponto de situação e uma antevisão do que pode ser a chegada de centenas de milhares de peregrinos a Lisboa para o encontro com o Papa. A cidade está preparada? Qual será o impacto do evento? Como fica a laicidade das instituições públicas na reta final dos preparativos? Para arrancar, é no vizinho Reino de Espanha que começa a troca de impressões. Quem são os derrotados e os vencedores da noite eleitoral? Vislumbra-se instabilidade e novas eleições no horizonte? Será que é desta que se esclarece se é quem fica em primeiro que forma governo, seja em Madrid, Lisboa, Mérida ou Ponta Delgada? Há lições e ilações para Portugal?
E, de repente, corria para o fim o mês de agosto de 2023, o país foi sobressaltado com uma súbita discussão acerca das candidaturas às eleições presidenciais de janeiro de 2026. O que motivou esta especulação? E o que é que ela diz sobre o momento político? Mostrará o momento frágil em que se encontra a oposição de Luís Montenegro ao Governo? Como segundo tema, Daniel Oliveira, Pedro Delgado Alves, Francisco Mendes da Silva e José Eduardo Martins fazem o balanço da guerra na Ucrânia e em que condições o país invadido entrará no Outono.
A semana em que António Costa optou por ficar silente no Conselho de Estado acabou com o Primeiro Ministro a falar com jovens socialistas, para anunciar ao país um conjunto de medidas para os jovens que, depois de estudar, decidam trabalhar em Portugal. Um misto de política de educação e emigração, na altura em que começa mais um ano lectivo e cada vez mais estudos acentuam, efectivamente, o desejo de emigrar de mais de metade dos licenciados. Não faltou também neste Sem Moderação a famosa excursão gastronómica com que o Presidente do Município de Oeiras brindou a sua Assembleia.
A moção de censura do Chega que ofereceu um tranquilo sorriso ao primeiro-ministro e pôs Chega, Iniciativa Liberal e PSD a trocarem acusações. Desta vez, Montenegro resistiu. Ao contrário da Iniciativa Liberal, que depois de dizer que tudo aquilo era infantil, foi para o parque participar na brincadeira. Com inimigos como este, António Costa não precisa de amigos? Entretanto, dias depois da chegada de mais de dez mil migrantes (mais do que a população de Lampedusa) em apenas três dias, a presidente da Comissão Europeia visitou a ilha com a primeira-ministra italiana para prometer solidariedade. Uma das soluções será cumprir o acordo com a Tunísia, um regime que maltrata os imigrantes, pagando-lhe para servir de tampão da Europa. E aumentar as devoluções. A Itália não tem de lidar sozinha as fronteiras da Europa.
No dia em que o Ministro do Ambiente e da Ação Climática foi alvo da tinta verde de ativistas pelo clima, Daniel Oliveira, Pedro Delgado Alves, Francisco Mendes da Silva e José Eduardo Martins abordam o impacto de ações sobre as causas que visam defender e como as distinguir daquelas que crescentemente procuram intimidar o exercício de liberdades fundamentais. Mas é no início da emissão que os comentadores cruzam o Atlântico fora em direção à Região Autónoma da Madeira, onde entre a perda da maioria absoluta do PSD/CDS e o "eu fico" de Miguel Albuquerque, o regresso vertiginoso do PS a resultados negativos, a excursão de Luís Montenegro para procurar marcar um golo a António Costa, a solução governativa com o PAN e a entrada de nove forças políticas na Assembleia.
A rua pede mais habitação, António Costa responde que a realidade não tem colaborado. A Ucrânia pede mais armas, Biden responde que o Congresso não tem colaborado. Que dizer de tudo isto? Começou no tempo da Troika, termina durante o regresso da guerra à Europa. Dez anos, quatro meses e 13 dias depois, o Sem Moderação chega ao fim. Ouça o último debate em podcast com Daniel Oliveira, Pedro Delgado Alves, Francisco Mendes da Silva e José Eduardo Martins.