Mais uma crise e mais três governantes substituídos num caso protagonizado inicialmente pela Secretaria de Estado do Tesouro, cuja indemnização recebida na TAP chocou o país e pelos vistos também o Governo de que fazia parte. A sua saída, para lá de deixar muitas dúvidas de legalidade que suscitam já novo processo aberto pela Procuradoria, arrastou o governante que sancionou o acordo, o secretário de Estado Hugo Mendes e o próprio ministro Pedro Nuno Santos que, ao contrário do que aconteceu quando foi desautorizado por António Costa na questão do aeroporto, desta vez entendeu sair. Pelo caminho, Infraestruturas e Habitação dividem-se em dois ministérios e o Governo arruma-se com a prata da casa.