Em Atenas, na Grécia, encontrámos Amin, um pai sozinho e extremamente dedicado, com os seus dois filhos. Fugiram do Afeganistão e sobreviveram à travessia do Mediterrâneo que já matou cerca de 19 mil pessoas. Vivem com pouco mais de 300 euros por mês. As crianças de Amin não entendem porque estão longe da mãe e do irmão. É difícil explicar. A família conta com o apoio do Serviço Jesuíta aos Refugiados (SJR), onde conheceram a portuguesa Francisca Onofre. No Uganda, Denis é um dos poucos homens parteiros e no hospital de Adjumani faz mesmo a diferença. São muitas as refugiadas sul-sudanesas que aqui vêm dar à luz, em segurança. No total, mais de 500 mulheres morrem, todos os dias, devido a complicações evitáveis durante a gravidez ou o parto em países com conflitos. O Fundo das Nações Unidas para a População (UNFPA) não desiste de tentar contrariar as estatísticas: luta pelo direito ao acesso à saúde sexual e reprodutiva para todas as mulheres.