Não bastasse a grave crise de saúde pública, a chegada do novo coronavírus expôs todos os telhados de vidro do governo Jair Bolsonaro. No primeiro episódio do Horário de Brasília, Daniela Lima e Renata Agostini analisam o impacto do vírus no Planalto: da debilidade na articulação política, a pandemia acabou colocando em xeque a equipe econômica chefiada pelo ministro Paulo Guedes, um dos pilares do governo.
Em uma semana conturbada, na qual Bolsonaro ensaiou demitir seu ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, a crise política se misturou à pandemia e terminou em uma operação abafa envolvendo personagens dos três Poderes. Neste episódio, Daniela Lima e Renata Agostini analisam os recentes movimentos do presidente: de como buscou sair do isolamento modulando o discurso com Mandetta, foi convencido a se aproximar do Congresso e sinalizou com a formação de uma base parlamentar.
O fim da novela entre Bolsonaro e Mandetta, os novos movimentos do presidente para se reconectar com o Centrão e as quedas de braço entre a equipe econômica do governo e o Congresso sobre o auxílio para estados e municípios em meio à crise do novo coronavírus. Horas antes da esperada troca de guarda na Saúde, Daniela Lima e Renata Agostini resumem e analisam os principais capítulos da movimentada semana na política brasileira.
Com o avanço da aproximação do presidente Jair Bolsonaro e o Centrão, grupo de partidos que controla boa parte do Congresso, líderes já negociam pastas importantes no governo. Neste episódio, Daniela Lima e Renata Agostini revelam o mapa dos cargos que estão sendo pedidos em troca de apoio e qual a estratégia do entorno do presidente para explicar à sua base a adesão à articulação política, chamada por Bolsonaro de “velha política” e “toma lá, dá cá”.
Após forçar a saída de Sergio Moro e escalar alguém de sua confiança para o comando da Polícia Federal, o presidente Jair Bolsonaro encontrou nas decisões do Supremo Tribunal Federal um novo adversário. A corte deu aval para que se investigue o presidente e barrou a nomeação do novo chefe da PF. Neste episódio, Daniela Lima e Renata Agostini explicam os movimentos da corte.
Após deixar o governo, o ex-ministro Sergio Moro prestou seu depoimento sobre a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. O inquérito aberto pela Procuradoria Geral da República, sob supervisão do ministro Celso de Mello, corre para ouvir testemunhas, entre as quais ministros do núcleo duro do Planalto. Nesse episódio, Daniela Lima e Renata Agostini comentam os passos da investigação e sobre como, no Congresso, avança a distribuição de cargos para o Centrão --com o governo de olho no apoio dos 171 deputados necessários para evitar a abertura de um processo.
A novela da disputa judicial entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro da Justiça Sergio Moro ganhou novo capítulo essa semana com a exibição de um vídeo, em sessão fechada, que provaria as acusações de Moro de que o presidente tentou interferir na Polícia Federal. Neste episódio, Daniela Lima e Renata Agostini falam sobre o desdobramento político da gravação, que não causou grande comoção em uma oposição que, em boa parte, foi alvo da Lava Jato capitaneada por Moro. Tudo isso numa semana em que a pandemia avança a números assustadores no país enquanto o ministro da Saúde, Nelson Teich, patina em meio ao confronto do presidente com governadores.
Após a intensa troca de farpas nas últimas semanas, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com líderes de Câmara e Senado e os 27 governadores em clima amistoso, inclusive com o governador de São Paulo, João Doria. Mas até quando dura essa paz? Neste episódio, Daniela Lima e Renata Agostini comentam ainda os avanços do Centrão, o grupo de partidos que, após receber boa parte dos prometidos cargos, já começou a atuar com o governo, convencendo o presidente a adiar o Enem.
A crise entre o presidente Jair Bolsonaro e o Supremo Tribunal Federal chegou ao seu nível mais alto esta semana com a reação descontrolada do presidente à operação da PF que teve como alvo políticos, empresários e ativistas que o apoiam, por ordem do ministro Alexandre de Moraes. A ação é parte do inquérito aberto no STF para apurar a disseminação de fake news e ataques à corte, mas para entender o atual conflito é preciso explicar o caminho percorrido por algumas investigações, e como elas se cruzam. Neste episódio, Daniela Lima e Renata Agostini ajudam a juntar as pontas desse emaranhado jurídico e seus principais personagens e contam as reações no Congresso e STF.
Após a escalada de tensões entre o presidente Jair Bolsonaro e ministros do Supremo, os bombeiros do governo entraram em campo para distensionar o ambiente político e tentar refazer ligações. Nas ruas, no entanto, a temperatura voltou a subir com o surgimento de atos antigoverno, além de manifestos que ganham corpo nas redes, o campo de batalha preferencial do bolsonarismo. Neste episódio, Daniela Lima e Renata Agostini analisam os últimos movimentos de Planalto e oposição em mais uma semana marcada pelo número cada vez mais crescente de mortes pela pandemia.
A nomeação do deputado Fábio Faria (PSD-RN) ao novo Ministério das Comunicações pegou de surpresa até integrantes do próprio governo. Interlocutor direto de Bolsonaro, o genro de Silvio Santos tem pela frente as missões de pacificar a relação do presidente com a imprensa, de dar racionalidade à distribuição da verba de publicidade e ajudar a acalmar as relações do governo com o Congresso o que já vinha fazendo informalmente. Neste episódio, Daniela Lima e Renata Agostini também recuperam os passos que levaram o governador do Rio, Wilson Witzel, à beira de um impeachment, aprovado em votação simbólica por unanimidade pelos deputados.
A prisão de Fabrício Queiroz na propriedade de um advogado dos Bolsonaro em Atibaia levou a crise do governo ao seu maior patamar até aqui. Personagem que tem uma conexão de décadas com o presidente, o policial reformado apareceu pela primeira no noticiário ainda em 2018 com a investigação das “rachadinhas”, esquema de desvio de verbas de gabinete de deputados da Assembleia do Rio apontados pelo Coaf. Queiroz e sete dos seus familiares, incluindo sua mulher e filha, ocuparam cargos nos gabinetes do presidente e de seus filhos. Neste episódio, Daniela Lima e Renata Agostini ajudam a entender as ligações entre as duas famílias e os possíveis desdobramentos da Operação Anjo.
Desde a prisão de Fabrício Queiroz, o amigo de décadas detido numa propriedade do agora ex-advogado do filho Flávio, Bolsonaro adotou um silêncio público. Sem entrevistas, sem ataques diante dos apoiadores na porta do Alvorada e, nos poucos discursos, surgem palavras como união, paz e harmonia. Seria um ponto de inflexão? Neste episódio, Daniela Lima e Renata Agostini detalham como as três ações que correm no Supremo com impacto na vida do presidente e seus aliados próximos somadas a um apelo da ala militar do governo para se expor menos, tem tido efeitos na postura dele –ao menos por enquanto.