"O ciúme dói nos cotovelos, Na raiz dos cabelos, Gela a sola dos pés, Faz os músculos ficarem moles, E o estômago vão e sem fome, Dói da flor da pele ao pó do osso, Rói do cóccix até o pescoço, Acende uma luz branca em seu umbigo, Você ama o inimigo e se torna inimigo do amor" A música de Caetano Veloso, imortalizada por Elza Soares nos apresenta a cara mais visceral do ciúmes. Ao longo da história da humanidade o ciúmes se divide em dois papéis. Se por um lado o ciúmes às vezes se apresenta como um veneno lento que corrói o coração do indivíduo como em Othelo ou Dom Casmurro, por outro o ciúmes muitas vezes é retratado como uma grande demonstração romântica como em 50 tons de cinza. O ciúmes é um sentimento natural e, de acordo com os psicólogos Ayala Pines e Elliot Aronson, ciúme é "a reação complexa a uma ameaça perceptível a uma relação valiosa ou à sua qualidade." Mas qual o limite do ciúmes? É saudável para uma relação que este sentimento esteia presente?