Segundo o Mapa da Violência 2023, oito a cada 10 pessoas assassinadas no Brasil são negras. Mas esses são apenas números. O protesto na Igreja do Rosário, em Curitiba, tinha a intenção de mostrar que essas vítimas têm rostos e nomes, como, por exemplo: Moïse Kabagambe, congolês, torturado e morto num quiosque de praia, no Rio de Janeiro; Quintino Correia, de Guiné Bissau, vítima de um ataque neonazista, e Durval Teófilo Filho, brasileiro, assassinado com três tiros de um vizinho, que o “confundiu” com um ladrão.