A aldeia de Beirais recebe a visita do Instituto do Cinema e dos Audiovisuais (ICA). Esta é uma iniciativa do próprio Instituto que quer projetar filmes numa zona icónica da aldeia. O local escolhido pelo projecionista é o Largo da Igreja e o tema escolhido é o Cinema Português. Todos os habitantes da aldeia ficam curiosos e começam a falar sobre esta notícia. Patrícia resolve contactar o projecionista do ICA, o Óscar, e convida-o para ir à escola primária falar sobre cinema com os seus alunos. Patrícia partilha a sua ideia com a sua amiga Marina e ela acha a ideia fantástica pois para ela o mundo do cinema é um mundo de sonhos. Na sociedade recreativa, Viriato revela a Júlio e Vítor que o seu pai era cinéfilo e que tinha feito um filme mudo em Beirais chamado "Beirais - crónica anedótica", inspirado em Charlot. Viriato conta que o filme mostra de forma cómica pequenas peripécias vividas na aldeia. Júlio fica entusiasmado. Padre Justino sente-se feliz por o projecionista, Óscar, ter escolhido o Largo da Igreja para projetar o filme. Já Agostinho, ficou chateado com essa decisão pois queria que o filme fosse projetado na Junta de Freguesia. No minimercado, Vasco e Clara fazem compras para o visionamento do filme. Eles vão falando sobre o tema da sessão fotográfica que Vasco quer fazer. Clara acaba por sugerir o Cinema Português e Vasco gosta da ideia. Marina e Viriato encontram no sótão da Sociedade Recreativa a película do filme do pai de Viriato e decidem projetá-lo nessa noite, antes do filme do ICA. Óscar aceita o convite de Patrícia e vai à escola primária falar com os alunos sobre cinema. Eles mostram-se desinteressados no assunto, mas após algum tempo de conversa, Óscar consegue criar curiosidade nos alunos e convida-os a assistirem à projeção do filme na sociedade recreativa. Na casa de turismo, Vasco está concentrado em arranjar uma "musa" para a sua sessão fotográfica. Clara oferece-se, mas Vasco diz a Clara que a sua cara não representa a imagem do perfil