A equipa de inspectores da Polícia Judiciária liderada por Ana Belmonte é chamada à Praça de Touros para tentar descobrir quem assassinou o cavaleiro tauromáquico, Francisco Tudela . Durante uma tourada, o cavaleiro apareceu na arena arrastado pelos chifres de um touro e com duas bandarilhas cravadas na parte de trás do pescoço. Rocha, o inspector que trabalha com Ana estava na bancada e assistiu à entrada do corpo arrastado pelo touro. Cardoso, o medico legista, é chamado para verificar o corpo e conclui que quem espetou as bandarilhas sabia o que estava a fazer, porque uma delas atingiu mesmo a espinhal medula. No camarim ainda há manchas de sangue o que leva os inspectores a presumir que a primeira arpoada foi dada ainda ali, tendo a vitima acabado por falecer já no curro enquanto procurava ajuda. No camarim, a inspectora chefe vê as chamadas recebidas e efectuadas do telemóvel da vítima e dentro da carteira encontra um brinco. Francisco era um cavaleiro muito famoso, pertencia a uma família tradicionalista, estava casado e tinha dois filhos. Toda a brigada é chamada para interrogar as pessoas presentes e tentar descobrir para quem Francisco telefonou antes de ser assassinado e quem lhe ligou. O moço das espadas foi o último a ver Francisco vivo. Saiu do camarim às 16.30 para o deixar rezar, dez minutos antes do cavaleiro aparecer morto. Depois da saída do moço de espadas, a mulher de Francisco ligou-lhe para o telemóvel. Os inspectores descobrem que uma das pessoas para quem Francisco ligou foi Jacinto Campos, o campino responsável pelos cavalos da herdade. Ficam ainda a saber que Hélio, um activista líder de uma associação de defesa de animais, que à hora da tourada se manifestava no exterior da praça de touros, era um inimigo declarado de Francisco Tudela.