Desde nossos ancestrais primatas, nós seres humanos já curtíamos uma carne. Tudo bem que era só carniça, resto que os outros animais deixavam para trás. Mas como naquela época a vegetação estava cada vez mais dispersa, tivemos que dar o nosso jeito. Num dia frio, a carne estava gelada e alguma boa alma teve a grande ideia de usar o fogo, técnica recém aprendida, para dar uma aquecida no filé ao invés de só acender uns fumos. A partir daí tudo mudou. Cozinhar a carne torna mais fácil a deglutição e digestão, permitindo que o intestino absorvesse mais calorias em menos tempo, assim o homem primitivo ficou todo musculosão e nunca mais colheu frutinhas. O fogo Também matava a maior parte das bactérias, então menos uma coisa para nos matar.
Nosso cérebro cresceu, o intestino diminuiu e nos distanciamos ainda mais dos nossos ancestrais, claro, comendo carne cada vez mais. Assim, plantou-se a cultura milenar do consumo massivo de carne que praticamos ávidamente até os tempos atuais.