O ensino dos dias de hoje continua a seguir, maioritariamente, os métodos e os pressupostos pensados para levar a cabo as campanhas de evangelizaçãoo religiosa há pelo menos 500 anos: aulas expositivas a partir de um púlpito para uma plateia mais ou menos passiva, que se limita a reproduzir aquilo que recebe. As consequências negativas da insistência num modelo datado, são visíveis: os alunos gostam cada vez menos de assistir às aulas; os jovens sofrem com a pressão das avaliações e dos resultados; a saúde mental nas escolas está a deteriorar-se. São muitos os que acham que o ensino moderno não deve apenas preparar os alunos para um emprego para a vida, uma vez que a grande maioria não viverá essa realidade. A solução, defendem alguns especialistas, passa por dotar as crianças e os jovens de competências emocionais que lhes permitam conservar felicidade e resiliência - mesmo face às incertezas do mundo exterior.