2022. A psiquiatra Elisa Amaral grava as sessões de um enigmático paciente —registrado como Paciente 63— que diz ser um viajante no tempo. Divida entre a realidade e o delírio, entre o possível e o concreto, ela se vê mergulhada numa história sobre o futuro da humanidade.
Primeira sessão. A doutora Elisa Amaral inicia a terapia com um paciente enigmático, um suposto viajante no tempo. Em poucos minutos, ela vai perceber que seu maior desafio não será exatamente convencê-lo de que ele não vem do futuro.
Segunda sessão. Ao mesmo tempo que descreve o método para viajar no tempo, o Paciente 63 aprofunda o objetivo da sua missão: salvar o mundo. Mas, salvá-lo do que? Ou de quem?
Terceira sessão. Um vírus letal, uma paciente zero, e uma sombria descrição de um futuro que deve ser evitado, custe o que custar.
Quarta sessão. Dra. Elisa descobre que é parte essencial do plano para salvar o mundo, segundo os argumentos do Paciente 63. Mas, como confiar num futuro no qual você não acredita?
Quinta sessão. A realidade começa a se diluir no delírio do Paciente 63. As certezas científicas não parecem ser suficientes para a dra. Elisa. Ela começa a duvidar. Ou a acreditar.
Sexta sessão. A prova do polígrafo. Uma verdade líquida. Por que o impossível é impossível? Entre duas opções, às vezes há uma terceira possibilidade.
Sétima sessão. Dra. Elisa resolve abandonar o caso...o caso do Paciente 63. É uma questão profissional: a linha que separa o real do irreal praticamente desapareceu.
Oitava sessão. Uma reviravolta inesperada. O Paciente 63 é aparentemente um impostor. E, por enquanto, escapou. Elisa desaba. Às vezes a ficção tenta superar a realidade.
Sessão Extraordinária. Linhas de tempo que se cruzam. Elisa se rende —talvez por essa razão— diante de um plano que a ciência não pode confirmar. O Paciente 63 reaparece para deixar um último registro.
Sessão final. Num aeroporto, o encontro de todas as possibilidades e de todos os universos possíveis. Elisa já não é mais quem costumava ser; ela resolveu acreditar. Mas que acontece quando o futuro não é exatamente o que está por vir?
Ano de 2022. A psiquiatra Elisa Amaral grava as sessões de um enigmático paciente — registrado como Paciente 63 — que diz ser um viajante no tempo. Aquilo que começa como sessões terapêuticas de rotina se transforma rapidamente num relato que ameaça as fronteiras do possível e do real. Uma história que transita entre o futuro e o passado de dois personagens que podem ter nas mãos o futuro da humanidade.
Ano 2012. A doutora Elisa Amaral acorda dez anos antes dos acontecimentos mais marcantes da sua vida. Pedro Roiter está encalhado em um futuro perdido e neste passado os papéis trocam: ela é a paciente enigmática de um terapeuta. Por que o ano de 2012? Por que ela? O amor é capaz de viajar no tempo? Maria Cristina Borges é uma ameaça letal? O vírus Pégaso é um destino do qual não se pode fugir? É o dever de Elisa salvar o futuro da humanidade novamente?
Depois de ser encontrada no banheiro do aeroporto, a Dra. Elisa Amaral é internada. Um psiquiatra inesperado é a principal ajuda para ela descobrir qual é seu lugar e papel neste novo universo.
Gaspar Marín, o verdadeiro, reaparece para recompor a memória em meio a falsas verdades e filmes de ficção científica.
Fora do hospital, algo que lembra uma sensação de realidade começa a fazer sentido, mas não será simples. Após um bipe, uma mensagem chave chega do futuro.
Uma voz que atravessa todas as fronteiras possíveis chega aos ouvidos de Elisa. A verdade é revelada. E uma missão talvez impossível renasce das cinzas do futuro.
Uma nova reviravolta. A paciente não é mais paciente e Dr. Correa tem respostas para perguntas que, estranhamente, não foram feitas. Ambos notam uma conexão incomum. Pode existir mais de um entrelaçamento?
A missão chega a um ponto crítico. Dra. Elisa conhece a pessoa que une, ao mesmno tempo tempo, o presente, o passado e o futuro. Mas o que acontece quando um imprevisto coloca em risco um plano desenvolvido décadas no futuro?
Beatriz e Vicente recriam uma cena do futuro ou, quem sabe, a preveem. A história de sonhos recorrentes e entidades infinitas acaba revelando a verdadeira origem e propósito de Pedro Roiter.
O mesmo jardim secreto, a mesma hora mágica, as mesmas cores e os sinos ao meio-dia. Um encontro improvável dá início a uma conversa que tenta explicar uma vida e as consequências de uma decisão irreversível.
A verdade sobre Beatriz, Vicente e Pedro, reunidos pelo sonho mais importante da história da humanidade. Mais uma vez, um aeroporto como cenário de um fim que muitas vezes é também um começo. A missão não pode mais voltar atrás.
Beatriz diante do universo. Beatriz querendo acreditar. Beatriz diante de um vórtice que se ramifica em diferentes possibilidades e futuros. O medo se transforma em coragem, a coragem se transforma em amor, e o amor se transforma em uma nova emoção dentro de uma mulher que talvez esteja prestes a se tornar uma lenda.
O ano é 2012. A doutora Elisa Amaral acorda dez anos antes dos acontecimentos mais marcantes da sua vida. Pedro Roiter está encalhado em um futuro perdido e neste passado os papéis se invertem: ela é a paciente enigmática de um terapeuta. Por que o ano de 2012? Por que ela? O amor é capaz de viajar no tempo? Maria Cristina Borges é uma ameaça letal? O vírus Pégaso é um destino do qual não se pode fugir? É o dever de Elisa salvar o futuro da humanidade novamente?
24 de novembro de 2022. Durante uma conferência em Roma, um escritor recebe a visita de uma mulher enigmática. Ao longo do dia, eles compreendem que ambos são peças fundamentais nas histórias de Pedro Roiter, Beatriz Amaral e Maria Cristina Borges. Talvez exista mesmo uma linha do tempo em que tudo se resolve e o mecanismo faz sentido? Mas para impedir o fim do mundo e compreender o mistério de Paciente 63, eles vão precisar aceitar o colapso: abandonar tudo que eles creem saber sobre o tempo, o futuro e a realidade. O final épico da trilogia que desafia os limites da percepção.
O escritor Antônio Trindade dá uma palestra sobre um livro. Da plateia, uma mulher o questiona. Talvez a obra não seja fruto da criatividade do autor. Ela tem uma gravação que é capaz de mexer com as estruturas da compreensão do tempo.
Uma antiga sessão entre Maria Cristina Borges e a psiquiatra Beatriz Aldunate soa como um rascunho do futuro: um roteiro que antecipa a trama complexa que vai obrigar Antonio Trindade a aceitar que ele é um dos personagens principais do seu próprio livro.
Antônio e Beatriz visitam um prédio misterioso no centro de Roma. Uma conversa com uma cientista mostra que, mais uma vez, a ficção moldou a realidade. Foi nesse edifício da capital italiana que foi criada a semente do fim. Não foi por acaso. Seriam Maria Cristina e o escritor cúmplices "involuntários"? A contagem regressiva começou e só eles podem romper o mecanismo.
O mensageiro Gaspar Marín aparece mais uma vez e, como sempre, trazendo respostas. Nesta linha do tempo, Gaspar vai explicar a origem de Paciente 63 para Antonio Trindade e revelar quem o escritor realmente é. A síndrome do impostor cai por terra e a realidade se despedaça.
Em um quarto de hotel, Beatriz tenta convencer Vicente que a linha entre a realidade e a loucura pode ser muito fluida. Tudo o que eles viveram pode ter sido um delírio compartilhado. Há apenas uma forma de saber se foi real e ter essa certeza pode ser uma decisão irreversível e perigosa.
Mais uma vez um pedaço do passado determina o futuro. Uma gravação perdida revela uma conversa entre Pedro Roiter e a psiquiatra Beatriz Amaral, com um delírio que explica a viagem, a tatuagem e até o conhecimento de Roiter sobre o cinema. A fita é uma viagem sem volta ao coração do mecanismo.
Vicente e Beatriz querem a confirmação de que tudo não passa de um sonho. As provas da realidade dão resultado. Quantas vezes eles já não estiveram neste quarto de hotel? Este é o começo ou o fim da história de amor que parece acontecer em todas as linhas?
Faltam apenas alguns minutos para o emblemático voo de Maria Cristina Borges para Madrid. O plano está em ação. Vicente e Beatriz tem uma dúvida existencial: Maria tem bons motivos para fazer o que planejou, e eles têm bons motivos para impedi-la. Às vezes, o remédio não só cura a doença como também reinicia o universo.
O começo do fim. Todos os acontecimentos se antecipam. Um aeroporto, Maria, o vírus Pégaso e um plano para salvar a humanidade. A trama chega a um ponto sem volta e um grande vórtice é aberto. Talvez a resposta sobre o fim do mundo esteja mais perto do que pensem Vicente e Beatriz. Mas, às vezes, não adianta pensar. É preciso apenas crer.
Um último movimento desesperado. Nunca antes se chegou tão longe. Em uma praça no centro de Roma, milhares de linhas do tempo convergem. Origem ou destino. Entrelaçamento ou o vazio. Confiar no futuro ou abandoná-lo. O resultado dessa decisão será o fim do jogo. Literalmente.
24 de novembro de 2022. Não é uma data ao acaso.