Um dia encontrei uma criança de candura no olhar e inocência no seu querer que se prestava a uma leitura da sagrada escritura. Perguntei “Meu filho, o que queres no futuro?”. Disse-me que queria apenas seguir os ensinamentos do seu senhor. Perguntei-lhe se a paz e o amor fariam dele uma pessoa melhor. Olhando-me nos olhos, como num penetrar de alma, disse “Tens piada velho, por isso te vou matar em último. Aquilo que eu quero é matar, estripar, arrancar escalpes com catanas de jardinagem, matar cavalos com murros na cabeça e dizimar meio exército enquanto atravesso a alfândega em Marte.” Atirou-me com o guião anotado e ilustrado do primeiro Conan para cima, obrigou-me a ver 3 Predators, 2 Terminators e 4 Commandos e no final disse-me “Lembras-te quando te disse que te ia matar em último? Menti.” E tudo o que vi antes de embater com a cabeça num calhau ao fundo de um precipício foi escuridão.