Nesse episódio de estréia trazemos um tema relevante e que segue ganhando espaços nas conversas do dia a dia, a maternidade compulsória. Ser mãe é sutilmente colocado como o único destino digno e possível para nossa vida ser considerada "completa", e sem o poder de escolha nos tornamos mães por meio de uma maternidade que é colocada como certa. Falamos sobre como conscientemente tornarmos a maternidade, uma decisão pensada, intima e totalmente pessoal, com base em vontades, desejos e experiências próprias.
Mesmos ingredientes, receitas totalmente diferentes. Ter um segundo filho é como jogar um novo jogo de videogame, você já tem uma noção de como jogar, mas não especificamente daquele jogo. Esse novo ser vem cheio de questões. Será que amarei como o primeiro? Será que o irmão ficará enciumado? Vou viver um puerpério igual? E, como tudo na maternidade, esse é mais um item que poderia estar no manual que não existe. No episódio de hoje falaremos um pouco sobre essa nova experiência.
Mergulhar tão profundamente para dentro de si mesma e ter que, depois disso, voltar à superfície é uma tarefa árdua e que toda mulher enfrenta ao se ver mãe. E desde esse mergulho até a necessidade de começar a subida existe um hiato, uma pausa para que nosso corpo e nossa mente voltem a nos pertencer, para que enfim possamos renascer. Esse período não tem tempo certo para acontecer, mas com certeza toda mãe já se sentiu cobrada a voltar para sua vida profissional, para sair com as amigas, para hobbies e até para seu relacionamento a dois, nesse episódio falamos sobre esse momento da pausa que acontece junto à chegada de um filho e de como podemos apertar o botão play novamente.
Vão se as relações, ficam os filhos! Como lidar com essa equação? A separação de um casal com filhos sempre, e de várias formas, causará impacto na vida de todos os envolvidos. Nesse processo, os pais, além de lidar com o luto interno, têm de cuidar das coisas práticas do dia a dia, do presente sensível e do futuro desconhecido, sem deixar de lado o cuidado e zêlo com as emoções dos filhos. Porque a separação acaba com a convivência de um casal, mas os laços da parentalidade são pra sempre e devem ocorrer da forma mais saudável possível. Nesse episódio recebemos a Juliana Raphaela que, como ela mesma diz, virou estatística e vem conversar com a gente sobre como foi esse processo e como ainda está sendo lidar com isso no dia a dia.
"Eu olhei a tristeza nos olhos e sorri de volta." Essa é uma das frases que a Mari trouxe pra gente, enquanto nos contava a história que viveu com uma de suas filhas, que hoje vive no céu. Natimorto é a morte de um feto após 20 semanas de gravidez, infelizmente eles são muito mais comum do que imaginamos, porém raramente se fala deles porque a gestação é comumente ligada a um bebê com vida, a alegria e esperança. Passar pelo trauma de perder um bebê na barriga é algo dilacerante e que deixa marcas profundas, é um caminho de muita resiliência na maternidade. Esse episódio veio para fomentar o assunto e, por meio da história compartilhada, acolher as mães que aprenderam a ter o luto como parceiro de vida, e que ainda assim escolhem e lutam para continuar vivendo.
A maternidade nem sempre começa na gravidez, muitas vezes ela começa no desejo e se realizar por via da adoção. Adotar uma criança é uma tarefa complexa e que traz junto consigo muitos desafios. Como em qualquer maternidade, envolve muitas mudancas na vida e na rotina de todos os envolvidos e deve ser uma decisão planejada e feita com muita responsabilidade. O maior objetivo da adoção é que ela traga benefícios ao desenvolvimento integral das crianças e adolescentes adotados. Ou seja, serão colocados em primeiro lugar a criança ou o adolescente, o seu desejo em ser adotado por aquela família e o seu bem-estar. Este deverá o foco de qualquer processo de adoção. Existem inúmeras formas e modelos de famílias, em todas as configurações possíveis é o afeto e o amor entre seus integrantes que as unem e as tornam especiais. Hoje vamos conhecer a histórias da Adriana e do Bernardo, e já adianto que o Bernardo autorizou com satisfação que sua mãe viesse conversar com a gente.
No episódio de hoje vamos explorar mais um tema essencial na vida de todas as mães: a rede de apoio. É possível lidar com os desafios da maternidade de forma mais leve e tranquila? Como construir uma rede de apoio sólida que nos sustente nessa jornada? Hoie a conversa vai ser com a querida Bia, mãe da Olívia, que dividiu com a gente os desafios e os aprendizados da maternidade e, principalmente, de como lidar, criar e permitir a ajuda de uma rede de apoio.
Em meio às dificuldades e obstáculos, muitas mulheres enfrentam constantemente barreiras da sociedade e, quando se trata de criar os filhos, não é diferente. Quando pensamos nas mães que vivem nas periferias esses obstáculos e desafios se multiplicam exponencialmente. Essas mães são atingidas pela desigualdade social, pela falta de recursos e segurança. São excluídas pela sociedade e ainda assim precisam dar conta de seus filhos e suas casas. Além da sociedade exigir que elas dêem conta de tudo que as mães já são exigidas socialmente - além da maternidade, jornadas triplas sem apoio, incluindo afazeres domésticos e trabalhos fora de casa - sofrem por serem atravessadas pela desigualdade social e tudo que isso acarreta: falta de rede de apoio, escola, saúde, cuidados com saúde mental, moradia e tantos outros atravessamentos. Pra nos contar um pouco como é esse lado da história, com sua vivência e perspectiva, nossa convidada de hoje é a Diolanda. Mais uma mulher incrível e mãezona que n
Empreender, no dicionário se interpreta como: Decidir realizar (tarefa difícil e trabalhosa). Então podemos dizer que ser mãe é um dos maiores empreendimentos que existe, se não o maior de todos eles. E quando, além do maternar, a mãe também empreende dos negócios? Nesse episódio recebemos a maravilhosa Talita que, numa conversa deliciosa, dividiu com a gente como tem sido seu processo de empreender ao mesmo tempo em que é mãe da incrível Saori.
Sempre vamos olhar para a maternidade com a leveza e beleza que estão intrinsicamente atreladas a ela, sem deixar de lado todos os desafios e, aparentemente infinitas, demandas que ela exige. Como funciona a maternidade LGBTQIAPN+? Falamos sobre uma de suas vertentes aqui. Quando falamos em configurações de famílias que fogem do padrão do casamento heteronormativo, esses desafios se tornam ainda maiores e mais complexos. Nesse nosso papo recebemos a Marcela que, além de nos contar como foi o processo de se tornar mãe com sua ex-companheira, compartilhou sua vivência e suas lutas diárias, tanto emocionais como de tópicos práticos do dia a dia, e vários detalhes da sua luta constante pra poder atuar efetivamente como a mãe que ela é.
Ser mãe e imigrante é uma experiência de confrontamento com a incerteza, os desafios já inerentes a qualquer maternar são agravados pelas barreiras culturais e a distância das famílias e redes de apoio. As mães imigrantes são hoje um "pilar" fundamental da sociedade brasileira, já que temos um aumento relevante desse número: elas chegam aqui com muita riqueza de histórias e culturas, e uma luta por maior diversidade de vivências e realidades. No episódio de hoje vamos conhecer a história da Manu, uma mulher que veio do Benin para estudar no Brasil e aqui, se tornou mãe solo, e que usa da sua força e resiliência para percorrer os seus sonhos em busca de uma vida digna e com oportunidades para a sua filha, Mia.
Todas as maternidades vêm carregadas de desafios e com um amontoado de aparentemente infinitas tarefas e, por mais que nos preparemos para elas, sempre surgem inúmeras outras que não esperávamos. Quando isso acontece na adolescência, sem se planejar ou desejar a gravidez, tudo se torna ainda mais complexo e muito, mas muito mais desafiador. Como encaixar essa nova vida numa vida que está praticamente no começo? Essa é uma realidade enfrentada por muitas adolescentes e nesse episódio convidamos a Cláudia, pra nos trazer seu relato de como foi vivência uma gravidez e maternidade na sua adolescência, trazendo sua experiência e alguns aprendizados que ela teve nesse processo.
O período pós chegada de um filho, também conhecido como puerpério, se refere a um momento de transição em que ocorrem intensas alterações fisiológicas e psicológicas nas mulheres, envolvendo tanto aspectos hormonais, como questões familiares e culturais. Essa fase é cheia de desafios e cada mulher a vivencia de forma singular e única, tendo em comum o fato de romper muitas expectativas previamente criadas. No episódio de hoje conversamos com a Anna Luiza, bailarina, que dividiu os seus dois puerpérios com a gente e ainda apresenta um espetáculo que leva essa fase no nome.
A maternidade trans é uma realidade com desafios e obstáculos como qualquer outra, mas intensificada pela falta de políticas públicas inclusivas que acolham essa população. Para as mulheres trans e travestis, ser mãe é um direito muitas vezes negado, por conta do preconceito que as coloca em lugares de pouco afeto. Suas histórias mostram resiliência e resistência. Como a história que a nossa convidada, Fê Maidel, dividiu com a gente nesse episódio emocionante, que rompe a narrativa enviezada sobre as mulheres trans e travestis e mostra que há muito amor e vida fora do padrão hetero/cisnormativo.
O transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) atinge cerca de 5% das crianças de todo o mundo e os sintomas persistem na vida adulta na maioria dos casos. A condição traz desafios não só para os pequenos, mas para mães e pais que também lidam com atitudes estigmatizantes da sociedade. Relatos muito comuns de mães de crianças, com esse quadro/ diagnóstico, são que muitas delas recebem julgamentos diários e são tidas como "aquelas que não sabem impor limites ao seus filhos". O que qualquer mãe precisa, e em especial as mães de crianças com TDAH, é de apoio, de acolhimento, de mais partilhas e escuta, ao invés de "verdades" e preconceitos. Para nos ajudar a dar luz a esse assunto neste episódio conversamos a aromaterapeuta Eliany Uemura.
No último episódio da nossa primeira temporada vamos falar do tema mais pedido por vocês, o aborto espontâneo. De acordo com pesquisas, mais de 23 milhões de gestações em todo o mundo termina em aborto espontâneo. Porém não é por ser algo comum de acontecer que deva ser tratado como algo normal, ou pior, que seja algo a ser ignorado, sem dar o devido respaldo a quem passou por isso. Seja no atendimento à saúde física tanto quanto à atenção à saúde psicológica de quem vivenciou essa perda. No programa de hoje nós recebemos a Josi, que aceitou conversar com a gente sobre a sua história, trazendo em seu relato diversos detalhes e pontos que podem ajudar a passar por uma situação como essa e, talvez principalmente, traz atenção possíveis formas de como podemos lidar com essa situação, caso aconteça com pessoas próximas a nós.