Em São Paulo, o quadrinista gaúcho Eloar Guazzelli fala sobre a arte de adaptar clássicos da literatura para histórias em quadrinhos.
O gaúcho Mateus Santolouco começou a carreira desenhando HQs independentes e fanzines antes de se tornar um dos principais quadrinistas da franquia Tartarugas Ninja, tendo criado as origens do arqui-inimigo delas, o Destruidor.
Assombrações lendárias e personagens folclóricos são as inspirações para pernambucana Roberta Cirne criar histórias em quadrinhos de terror, como a Emparedada, o Papa Figo e o Boca de Ouro, que fazem parte do imaginário cultural de Recife.
O paulista Marcelo D'Salete se inspira em histórias reais, antigas e contemporâneas para criar HQs premiadas, dentro e fora do Brasil, que abordam a escravidão, o racismo e a resistência ao preconceito racial a partir de uma perspectiva negra.
O quadrinista gaúcho Diego Gerlach encontrou no mercado editorial dos fanzines o nicho ideal para sua arte de desenhar histórias em quadrinhos bizarras com personagens marginalizados, que expressam uma profunda crítica política, cultural e social.
A quadrinista paulista Julia Bax é uma das mulheres que se destacam na criação de HQs, manuais e digitais, com personagens e enredos instigantes da vida de uma grande metrópole, publicadas com recursos captados por financiamento coletivo.
Gabriel Jardim traz para suas histórias elementos regionais da Paraíba sem deixar de mesclar com as demais questões universais, torando seu trabalho um recorte preciso de uma das muitas brasilidades.
O artista plástico Fábio Zimbres não vê fronteiras que o impeçam de experimentar e transita entre HQs e a pintura expressionista em suas múltiplas criações, que vão de tirinhas publicadas em jornais aos livros de histórias inspiradas em rock pesado.
A arte de desenhar histórias que reconstituem e resgatam a memória cultural e arquitetônica de cidades é apresentada por meio das HQs das quadrinista gaúcha Ana Luiza Koehler, que cativou o mercado franco-belga com suas ilustrações.
Criador de HQs de super-heróis brasileiros, o quadrinista Arthur Garcia é também um dos percursores na utilização do formato mangá, torando-se um mestre que ensina as técnicas peculiares de desenho e roteiro dessa arte de origem japonesa.
A cultura popular e os problemas socioeconômicos dos moradores da periferia de Recife são a inspiração para a criação das HQs nostálgicas do quadrinista pernambucano Roger Vieira, também conhecido como Rogi Silva.
A expressão feminina do humor irreverente e escrachado do cotidiano nas tiras de quadrinho dos jornais e nas HQs é a essência da arte da cartunista gaúcha Fabiane Langona, também conhecida como Chiquinha, sua personagem alter ego.
As premiações como ilustrador e quadrinista impulsionaram a carreira do artista plástico paulista Wagner William, que tem experimentado tanto inovações artísticas quanto de modelo de financiamento da publicação de suas obras.