Eça de Queiroz, Ramalho Ortigão: uma dupla que marcou indelevelmente a segunda metade do século XIX e continua, talvez mais hoje do que na centúria de novecentos, a ser uma fonte de descrição de Portugal e dos portugueses: dos seus defeitos, tiques, grandezas e misérias. A obra desta dupla e a sua ação, enquanto cidadãos, espelham um dos mais altos níveis de paradoxo do amor e repúdio por Portugal.