Garrinchas é um mendigo de idade que vive de esmolas e das mais variadas burlas na cidade. Um dia, cansado da solidão urbana, decide regressar à terra de onde partiu em jovem para passar o Natal. Mas este regresso não é fácil: a sua terra é distante, Garrinchas tem pouco dinheiro e as pessoas com quem se cruza na viagem em nada o ajudam. Quando, finalmente, já noite cerrada, Garrinchas chega a terra natal, encontra a aldeia abandonada e a sua casa de infância em ruínas. Será que Garrinchas ira encontrar um tecto e uma família com quem passar a consoada?
Numa casa centenária três gerações de uma família passam a noite de consoada: uma avó no crepúsculo da vida, os seus dois filhos na casa dos trinta e respectivas esposas, e duas crianças pequenas. Durante o jantar os dois filhos fazem planos para venderem a propriedade e colocar a mãe num lar para seniores. A confusão instala-se e a ceia fica arruinada com antigas disputas e discussões. As duas crianças, assustadas, procuram alhear-se num sótão cheio de brinquedos e memórias, e, com isso, trazer os adultos de volta à razão.
Miguel é um engenheiro civil que trabalha obstinadamente durante a véspera de natal na sua obra. Workhoolic e inflexível, não cede aos pedidos de um trabalhador que precisa de sair mais cedo para apanhar o comboio para a terra. Miguel verifica o estado da obra até mais tarde, quando, subitamente, cai num buraco desamparado. Desnorteado e sem rede no telemóvel, Miguel não tem meios de sair do fosso onde se encontra. Para sua surpresa, a única pessoa que o poderá salvar e o trabalhador a quem antes ele recusou ajuda. Esse inusitado acidente vai fazê-lo repensar a sua vida e aperceber-se que não está a aproveitar as pequenas alegrias da vida. Será que Miguel vai chegar a tempo para passar o Natal com a sua família?
Na noite de Natal, três marginais, quais reis magos, assaltam um automóvel e dirigem-se ao sul do país para festejar o Natal. Mas o plano corre mal quando o carro avaria na auto-estrada. Com medo de serem apanhados, metem-se pelos campos fora até que, já de noite, chegam a uma aldeia onde apenas um café está aberto. Lá dentro, encontra-se apenas a jovem dona do estabelecimento a cuidar do seu bebé recém-nascido. Os marginais cantam, bebem e começam a provocar a jovem, para passar o tempo. A tensão começa a adensar-se ate que a tragédia se instala quando uma inesperada morte acontece.
Um pai solitário, a sua filha insegura, uma prostituta em fim de carreira e um benfeitor aluado cruzam-se involuntariamente num jardim público de Lisboa. À medida que os inesperados encontros se sucedem, cada um deles se vai confrontar com as suas carências e fragilidades mais profundas. A solidão, o amor, a marginalidade e a toxicodependência vão ser o mote de uma noite de Natal, em que a partir de uma casual reunião de estranhos talvez se forme uma família.
Na noite de Natal, Francisco busca um sentido para a sua vida procurando tudo o que perdeu nas mulheres da sua vida: a sua ex-mulher - que agora vive com um novo homem -, a sua actual namorada, e uma ?amiga colorida? de longa data. Sozinho, decide ir buscar whisky e companhia no único estabelecimento aberto na cidade: uma loja de conveniência gerida por uma jovem mulher. Ao início os dois estranhos entram em conflito mas ainda assim Francisco procura conquistar a desconhecida rapariga. Desta vez, acredita Francisco, talvez seja a mulher da sua vida?