Marcelo Rebelo de Sousa disse não acreditar que a missão deste Governo fosse impossível, sublinhando exatamente a impossibilidade da missão, no discurso na cerimónia de posse. Nessa ocasião, Luís Montenegro quis amarrar o PS à viabilização do seu Governo por quatro anos, o que, naturalmente, Pedro Nuno Santos rejeitou, classificando o ultimato do primeiro-ministro como "chantagem". Mesmo assim, escreveu-lhe uma carta a dizer que aprova um retificativo com medidas para as carreiras da Função Pública, como forma de evitar o aparecimento de um Orçamento do Estado armadilhado com essas decisões, em outubro. Neste contexto, a missão de aguentar um Governo por "quatro anos e meio" não parece assim tão possível.