A Aliança Democrática ganhou velocidade com a convenção deste domingo. Nuno Melo, líder do CDS, fez a despesa dos ataques políticos à esquerda e à direita (e foi crucificado por ter sido sincero, coisa rara em política). Luís Montenegro falou das propostas políticas. Fizeram lembrar a divisão do trabalho Passos/Portas em 2015. A intervenção de Paulo Portas, mestre de guiões políticos, evidenciou como os atuais candidatos ainda são rookies na retórica discursiva. A de Pedro Santana Lopes provou que o PSD é um partido que perdoa as maiores traições. As ideias anunciadas pelo líder do PSD não surpreendem, mas mostram coerência. E a saída de ex-deputados do PSD para o Chega demonstra que às vezes vale tudo.