André Ventura discursou na convenção do Chega a falar de uma "luta de civilizações por uma Europa cristã", essa "Europa corrupta" onde a extrema-direita tem crescido, dizendo que lhe "revolve as entranhas" comparar a emigração portuguesa com a imigração que vem para Portugal. Estes três pressupostos bastariam para o PSD rejeitar qualquer tipo de conversa futura com o Chega, mas a liderança de Luís Montenegro não abandona a ambiguidade, quando faltam sete meses para as eleições na Madeira. Entretanto, o presidente do Parlamento, o socialista Augusto Santos Silva, escreveu um artigo no "Público" a classificar a extrema-direita como uma "doença", onde apresenta receitas e lança avisos. As teorias sobre o crescimento da extrema-direita na Europa vão da crise do capitalismo às guerras culturais. Como é que a democracia deve lidar com André Ventura?