É histórico. Não tem défice. É de continuidade. É insuficiente. Tem limitações relevantes. É Natal. É o expoente máximo da carreira de Mário Centeno, o primeiro ministro das Finanças da democracia com superávite. Analisamos como os jogos estão a ser feitos à esquerda no Orçamento. E Mário Centeno irritou-se tanto porquê? Foi contra os jornalistas, mas também uma maneira de mostrar desagrado com as fugas de informação. Na discussão que teve com António Costa em Bruxelas, o reverso da medalha poderá ser o português ser visto pelos parceiros como um ministro tão independente que vale a pena revalidar-lhe o mandato (e assim Costa poderia continuar a contar com ele). É psicologia política em cima dos milhões orçamentais.