A tragédia que não podia ter acontecido repetiu-se. Depois de mais de cem mortos nos incêndios de Pedrógão e do domingo passado, o primeiro-ministro não pediu desculpa, a ministra não foi de férias, e os portugueses ficaram a saber que têm de se "autoproteger". A desgraça de Estado pode acabar com o estado de graça de António Costa e vai obrigar Marcelo Rebelo de Sousa a fazer uma opção que marcará o seu mandato.