Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre a evolução semântica da palavra humor. Fala as línguas latina, francesa, inglesa e portuguesa, nenhuma delas correctamente.
Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre alguns mitos gregos e conversa com a professora brasileira Verena Alberti sobre o que distingue animais, humanos e deuses.
Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre um bobo do século XII especializado em ventosidade e conversa com o poeta Jorge Sousa Braga sobre merda, poesia e poesia sobre merda.
Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre as reacções a uma piada de 2021, a um panfleto de 1729 e a um desenho de 2008, e conversa com o professor Nuno Amaral Jerónimo sobre a diferença entre uma coisa e a representação dessa coisa.
Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre pausas, cadências, hesitações e silêncios. Também fala um bocado sobre vírgulas. No fim, junta-se a Miguel Góis e José Diogo Quintela com o objectivo de definir com precisão um conceito e falha.
Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre um bicho reles, inútil e sujo, e no fim descobre que esteve a falar de si próprio. No fim, fala com Tati Bernardi sobre o modo como ela é irredimivelmente vil e, por isso, excelente.
Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre uma lei medieval que dava a cidadãos ofendidos o direito de espancar e matar um determinado tipo de criminoso. No fim, fala com a perigosa cartunista e ilustradora Cristina Sampaio, cujos bonecos fazem dói-dói a pessoas sensíveis.
Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre duas personagens de Shakespeare e organiza um teatrinho em que faz de Falstaff e intima uma pessoa respeitável a fazer de Príncipe Hal.
Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre um turco do século XIII. Conta dez histórias. No fim, fala com António Prata sobre malandragem em geral e sobre malandragem brasileira em particular.
Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre uma personagem fictícia do século XVIII que quer rir de tudo e um bispo real do século IV que não ri de nada. No fim, pergunta à malvada Joana Marques se é possível ridicularizar quem não é ridículo.
Ricardo Araújo Pereira distingue entre vários tipos de crueldade. No fim, conversa com Pedro Kol acerca de uma actividade em que se tolera um certo tipo de agressividade que não é aceitável na vida real. Podia ser comédia, mas é kickboxing.
Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre uma tradição eclesiástica que pretendia provocar nos fiéis uma euforia que estivesse à altura da notícia da ressurreição. No fim, conversa com o cardeal José Tolentino Mendonça.
Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre sepulturas hilariantes. Cita um bispo do século IV que gosta muito de medo. Depois, tenta convencer-nos de que um poeta inglês e um príncipe dinamarquês demonstram que é ajuizado rir da morte. No fim, conversa com a professora Maria Sequeira Mendes sobre um senhor de collants que fala com uma caveira.
Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre vários poemas, um dos quais fala de gás engarrafado. No fim, conversa com Gregório Duvivier sobre estratégias para tornar leves coisas pesadas.
Ricardo Araújo Pereira discorre chatamente sobre comédia na companhia de sete outras pessoas que gostam de discorrer chatamente sobre comédia. Ou seja, infelizmente trata-se de um “especial”.
Os erros do pintor ficam à vista, mas ninguém vê os do médico, enterrados a sete palmos. Eis o regresso do podcast de Ricardo Araújo Pereira. Ricardo Araújo Pereira fala sozinho sobre a divertida prática ancestral que consiste em escarnecer de médicos. No fim, conversa com o eminente hematologista Manuel Neves sobre a seguinte circunstância: por um lado, a hematologia é admirável e complexa; por outro, contém a palavra tolo
Sobre metade da humanidade: o que une Trump, Putin e Santana Lopes? Algum incómodo com o riso de uma mulher. No segundo episódio, gravado ao vivo, Ricardo Araújo Pereira discorre sobre o riso das mulheres, esse perigo
Ricardo Araújo Pereira fala sozinho sobre desenhos malvados. Refere bonecos que irritaram políticos corruptos do século XIX e ditadores sanguinários do século XX. Depois, conversa com Pedro Piedade Marques sobre bonecos em geral e bonecos de um autor em particular.
Ricardo Araújo Pereira fala sozinho sobre pessoas que sofreram as piores agruras e, não tendo outra alternativa, reagiram rindo. Resume um livro da Bíblia parecido com os Looney Tunes. Depois, pergunta a Daniel Blaufuks até que ponto a índole de um povo se revela em piadas
Ricardo Araújo Pereira faz uma acusação grave a Luís Vaz de Camões. Tenta justificar-se apresentando o que alega serem provas. Cita sonetos, vilancetes, endechas e esparsas. No fim, fala com Carlos Maria Bobone conseguindo demonstrar que é possível introduzir, numa conversa erudita sobre Camões, a palavra rabo
Ricardo Araújo Pereira e Guilherme Fonseca entre o trágico e cómico, entre Shakespeare e Deadpool. Ricardo Araújo Pereira fala sozinho sobre as vantagens e os inconvenientes de estar morto. Alega que determinada categoria de pessoas não está exactamente viva nem morta. No fim, fala com Guilherme Fonseca sobre um bexigoso
Jeremy Dauber (autor de “Os Judeus e a Comédia - Uma História Muito Séria”), Carlos Vaz Marques (editor da versão portuguesa do livro), e Ricardo Araújo Pereira (que gosta de conviver), falam sobre judeus e humor. Infelizmente, a conversa decorre em inglês, língua que só um deles fala correctamente
Whoopi Goldberg, vencedora de um Emmy, um Grammy, um Oscar, um Tony, dois Globos de Ouro e do Mark Twain Prize for American Humor, conversa com Ricardo Araújo Pereira, vencedor do troféu de melhor marcador do campeonato inter-turmas do Externato da Luz, em 1989, ao serviço do 9° B
Ricardo Araújo Pereira fala sozinho sobre uns barulhos muito engraçados que se chamam palavras. Cita um romance português, uma peça americana, um estudo científico inglês e um livro brasileiro. Faz uma proposta muito interessante aos ouvintes do podcast. No fim, conversa com Miguel Góis e José Diogo Quintela sobre lusco-fusco, malbaratar e intuir
Ricardo Araújo Pereira fala sozinho sobre loucos e palhaços, passe o pleonasmo. Cita um autor brasileiro para o qual loucura é sensatez, e sensatez é loucura. Dedica algum tempo à etimologia da palavra delirar, pretendendo daí retirar uma conclusão interessante. Tal não se verifica. Lê uma passagem de um livro de um autor israelita na qual um humorista faz o pino. No fim, conversa com Pedro Mexia sobre as vantagens de ver o mundo de pernas para o ar