É muito difícil ouvir alguém falar de teatro sem citar amor, vocação, generosidade, doação. Uma arte ligada a palavras tão nobres tinha mesmo que ter o poder de transformar tanto os atores quanto o público. E no momento em que as peças ganham as ruas, acabando com todas as barreiras e limites de um local fechado, o teatro leva de vez o título de arte democrática, disponível pra quem quiser.
Cidades grandes estão sempre mudando. Avenidas, parques, prédios... Todos os elementos de uma metrópole sofrem interferências diárias, que modificam a paisagem e nos fazem perceber a vida ao redor. E a arte, claro, é parte importante disso. Neste episódio do programa, vamos conhecer as delicadas mãos de Wing, artista que leva cor às paredes cinzas de NY, com suas borboletas e passarinhos...
Vamos conhecer gente que vê na arte uma forma de revitalizar espaços urbanos. No Rio de Janeiro, vamos parar debaixo de um viaduto com o pessoal do “Muda”, coletivo que tem como base de trabalho o azulejo e leva cor e alegria a espaços esquecidos da cidade. Em São Paulo, faremos uma visita ao bairro Jardim Monte Azul, na Zona Sul da capital, onde atua o “Revitarte”, grupo que revitaliza escadas...
Eles têm a dança na veia, consideram a rua seu palco principal e são sucesso por onde passam. Do alto da comunidade da Cachoeirinha, no bairro do Lins, no Rio de Janeiro, acompanhamos o menino Breguete, integrante do Dream Team do Passinho, e seu irresistível requebrado. De lá, partimos pra Nova York e vamos conhecer Float Master John e sua trupe de dançarinos de rua.
No Rio de Janeiro, uma grafiteira que sofreu violência doméstica e achou na arte uma forma de lutar pelos direitos das mulheres. Em São Paulo, um artista completo, que começou como pichador na periferia e hoje expõe ao redor do mundo. E em Nova York, um dos grandes mestres do grafite, de estilo inconfundível, fortemente impresso nos trens da década de 70.
Difícil encontrar por aí alguém que não se emocione com música. De Beethoven a Sepultura, todo mundo tem seu som favorito. E quando as ruas viram o palco principal de guitarristas, cantores, violinistas, bateristas e afins... Aí, a música assume sua faceta mais democrática e ganha o mundo.
Esbarrar com intervenções faz parte da rotina de quem costuma andar pelas ruas de grandes centros urbanos. E, na maioria das vezes, elas surpreendem! É exatamente isso que constatamos neste episódio do programa, através das histórias de Joana Cezar, criadora de um código próprio que invadiu com força o cenário carioca.
Três personagens com a mesma missão: transformar o que é descartado pela sociedade em arte. Tom Fruin, nascido na Califórnia e criado no Brooklyn, em NY, utiliza de acrílico reciclado a papelotes de heroína para compor suas esculturas espalhadas pelas ruas do bairro.
Vamos conhecer artistas que usam todas as suas habilidades lúdicas para encantar o público nas ruas. Nosso caminho cruza com o de Gladys, estátua viva na cidade de São Paulo, que consegue tirar seu sustento da arte. Com muito orgulho! Passa por Magic Brian, ilusionista de Nova York, pai de família, e louco por mágica desde os 7 anos de idade. E termina em Carlos Clay...
O episódio apresenta um panorama do grafite através das histórias de vida de Pia, um dos integrantes da formação original do “Fleshbeck Crew”, grupo pioneiro do movimento no Rio de Janeiro.