Empresário lisboeta e dono de uma das poucas empresas de transporte internacional da época. É através dos seus camiões que o volfrâmio sai de Portugal para a Alemanha, voltando com o pagamento em ouro destinado ao Estado Português. Nutre uma grande afeição pela nora, Maria João, a quem pede ajuda na gestão da empresa, depois de sofrer um acidente. Enquanto hábil negociador, mantém relações cordiais com todas as partes em conflito. É o perfeito exemplo da bem-sucedida “neutralidade portuguesa”.