Destacam-se assuntos de uma geração que acompanhou o nascimento dos ídolos do rock brasileiro, a estreia do Rock In Rio. Além disso, ganham espaço os esportes radicais, como por exemplo o skate.
Enquanto o Sul e o Sudeste já viviam a efervescência do profissionalismo do surfe, o nordeste caminha no seu tempo. Os meios de comunicação, principalmente as revistas, foram grandes inspirações para a região buscar a sua forma de produzir conteúdo.
Nos anos 70, Florianópolis ainda era um recanto urbano, voltado para cidade, e nos anos 80 os primeiros desbravadores começaram a arriscar em busca de altas ondas.
Depois de uma era marcada por rebeldia, os anos 80 inauguram uma nova fase com foco em uma vida saudável, exercícios, esporte e, é claro, muito surfe. As drogas e o estereótipo do surfista largado, foram substituídos por vitaminas e corpos sarados.
Em busca de opções mais baratas de moradia, muitas famílias atravessam o túnel Zuzu Angel e seguem para a Zona Oeste carioca. Os surfistas também, mas para atravessar outros túneis, já que o Arpoador está cada vez mais “crowd” e a Barra apresenta um leque de ondas. O surfe começa a se profissionalizar.
A profissionalização toma conta do surfe. São Paulo tinha tudo que o esporte precisava para se desenvolver, menos a praia. Então, nos finais de semana, os surfistas saim da capital atrás das melhores ondas: principalmente Santos e Guarujá. Assim, os surfistas de lá, começam a ganhar mais destaque nacional.
O surfe ganha mais espaço e destaque no Brasil como esporte, se redescobrindo nos anos 80 nos esportes radicais. Crescem e ganham destaque os bodyboard, windsurf e skate, levanto o Brasil para novos campeonatos mundiais com figuras reconhecidas até hoje.
Litoral norte de São Paulo, local dos finais de semana dos surfistas pelos anos 80: onde iam de fusquinha, levavam lanches, e acampavam nos carros ou poucos vizinhos por até 3 dias.
Foi nos anos 80 que o surfe se profissionalizou em todas as áreas, o surfista vira atleta e passa a treinar.
Bermudas estampadas e coloridas, parafina no cabelo, cores e mais cores em todos os acessórios: o estilo New Wave que marcou a década de 80. Crescimento na indústria da moda e ascensão das marcas de surfwear.
Episódio dedicado aos ídolos dos anos 80. Em especial o trio brasileiro Roberto Valério, Picuruta Salazar e Dadá Figueiredo. Yago Dora homenageia Dadá. Destaque também aos gringos Tom Carrol, Tom Curren, Mark "Occy" Occhilupo e Martin "Pottz" Potter.
Foi nos anos 80 que o surfista deixou de pegar onda e passou a treinar. Surgiram as triquilhas, um divisor de águas na história do surfe. Com elas "abriu toda uma cultura de surfe mais rápido, mais dinâmico, mais explosivo. O surfista ficou muito mais radical." No Brasil, Bocão foi o inventor da quadriquilhas. Os campeonatos possuem critérios de julgamento muito diferente dos de hoje.
Surgimento e desenvolvimento de mídias especializadas em surfe no Brasil, como as revistas Fluir e Trip e o programa Realce.
Os atletas conseguem ter possibilidades e maior acessibilidade a reais viagens pelo Brasil e internacionais. A busca pela onda perfeita e viagens dos sonhos no Havaí e Indonésia.