Eugénia trabalhou durante muito tempo na zona de sete rios, sempre que passava em frente ao atual Rio Minho sonhava em abrir ali o seu restaurante, um espaço pequeno e acolhedor. Cumpriu o sonho, mas este acabou por se tornar num pesadelo testemunhado pelo seu marido, Pedro, que é empregado de mesa no restaurante. A casa serve almoços a clientes habituais, que trabalham na zona. O menu é cozinha típica portuguesa, de tacho, reconfortante. Ljumobir chega para almoçar e percebe que de facto há ali mão para a cozinha, liderada por Elizabete, que conta com a ajuda da patroa nas confeções. O que preocupa Ljubomir é a danificação do espaço. Está deteriorado, sujo, velho, em péssimas condições. A cozinheira Elizabete assume que já esteve várias vezes para se despedir, porque sente que não tem uma cozinha em condições para trabalhar e acima de tudo vê nos patrões um casal cansado, deprimido e sem iniciativa para mudar o que está mal.