O médico cancerologista Drauzio Varella divide seu conhecimento com os apresentadores Ellen Oleria, Fefito, Mel Gonçalves e, acima de tudo, com o telespectador! “Eu tenho orgulho de ser brasileiro”, afirma Drauzio, sem hesitar, antes de estender a conversa para a vontade de agradar e a dificuldade que todos têm, inclusive ele mesmo, de falar a verdade em algumas situações. No último bloco, o convidado explica que não há um exame para detectar que uma pessoa seja homossexual, transgênero ou heterossexual, mas que a ciência está cada vez mais perto de comprovar que o que define biologicamente a sexualidade humana é a herança genética.
Este Estação Plural vai às ruas e ouve a opinião de pessoas sobre a dificuldade de se prestar atenção em algo quando há tanta distração ao redor. "Tem o tempo da gente e o tempo da máquina. Eu faço as coisas no meu tempo”, argumenta Jean Wyllys sobre o assunto. “Não é porque o Whatsapp consegue enviar uma mensagem em um minuto que eu tenho de respondê-la em um minuto." A professora e cientista política Caroline Freitas explica por que o brasileiro cita os partidos políticos como a organização menos confiável do Brasil. O diplomata, escritor e colunista da Folha de S. Paulo Alexandre Vidal Porto, gay assumido, ressalta a importância de se viver a sexualidade de forma aberta: “Não é uma questão de foro íntimo se atinge muita gente e pode ajudar a fazer do Brasil um país mais justo pata todos.”
Neste Estação Plural, Rita Cadillac revela a vontade de dividir as descobertas em vez de sonegar informações, ou seja, de falar a verdade na hora de terminar um relacionamento. Também conversa sobre personagens trans no cinema. Quem tem que fazer os papéis trans: os atores de sempre ou atores transexuais? “Se fossem fazer um filme sobre a minha vida, eu gostaria que uma mulher trans me interpretasse no cinema”, garante Rita. Fefito conversa com o povo nas ruas, para saber se a tendência é falar a verdade no fim de um relacionamento ou inventar uma daquelas “mentiras sinceras.” Especialista em relacionamentos homoafetivos, o psicoterapeuta Klecius Borges participa do programa. Para ele, no fim de uma relação, vale tudo para causar o menor dano possível. Isso inclui terminar pelas redes sociais....
Dono de uma das vozes que mais ecoam na Cidade de Deus, comunidade no Rio de Janeiro, o rapper, escritor, ator e ativista MV Bill conversa com Fefito, Mel Gonçalves e Ellen Oléria sobre música em tempos digitais. O jornalista musical Pedro Alexandre Sanches dá sua opinião sobre renovação na MPB e provoca: "Quem sabe o Wesley Safadão é o novo Chico Buarque?" Este Estação Plural ainda debate a meritocracia e como as desigualdades sociais a desestabilizam. MV Bill considera "difícil imaginar que as conquistas se baseiam apenas no mérito quando os pontos de partida podem ser tão diferentes para duas pessoas de classes sociais distintas." A professora Caroline Freitas cita duas garotas fictícias de 15 anos – uma branca de classe média e outra negra da periferia – como exemplo da desigualdade de condições na hora de prestar vestibular para uma universidade pública. Especialista em pobreza e desigualdade, o professor Ricardo Paes de Barros defende o sistema de cotas e comenta os desafios da meritocracia no Brasil. O programa conta a história de Marcelo Caetano, o primeiro estudante negro e trans a se formar na Universidade de Brasília. "Alguns professores se recusavam a me chamar pelo nome social e, para mim, era impossível frequentar um curso onde me tratavam por um nome com o qual eu não me identifico", afirma Caetano. O aluno conseguiu mudar as regras internas da faculdade para que documentos como carteirinha e lista de chamada passassem a usar apenas o seu nome social.
A cantora e compositora Paula Lima é a entrevista de Ellen Oléria, Fernando Oliveira, o Fefito, e Mel Gonçalves no Estação Plural desta semana. A conversa começa em torno de um assunto que os três conhecem muito bem: o preconceito. Mas, desta vez, sob uma lente que atinge muita gente, sem distinção de sexo, cor ou orientação sexual, que é a gordofobia. Ou seja, a discriminação contra quem está acima do peso ou fora do padrão de beleza estabelecido como o ideal. Na rua, Fefito vai conversar com as pessoas sobre episódios de preconceito contra gordos, e a modelo plus size Carla Manso dá seu depoimento sobre como sobreviver no mundo da moda sendo uma mulher de curvas generosas. No segundo bloco o assunto é humor e a fronteira da ética: quando é que a graça passa da conta e ultrapassa o limite da provocação? Quando é que a piada se torna ofensiva? O escritor e humorista Gregório Duvivier dá seu depoimento e diz que o humor tem de ser politicamente responsável. Fazer rir não pode ser às custas de ninguém. No desafio Aurélia, a dicionária, Paula Lima tenta descobrir o significado da palavra "chuchu" no pajubá. No terceiro bloco, trio e entrevistada falam de casamento homoafetivo e a crítica que alguns representantes da comunidade LGBT fazem aos casais do mesmo sexo que querem se casar - e, na visão dos detratores, repetir a fórmula opressora dos casamentos heterossexuais. O Estação Plural defende os direitos iguais para todos e ouve a opinião do advogado Dimitri Sales, especializado em causas LGBTs. Paula Lima mandou o seguinte recado: "Para falar de gênero, de sexualidade, de amor, o que eu tenho a dizer é: “Pelo amor de Deus, seja feliz!”
Os jornalistas Jotabê Medeiros e Marcus Preto – dois pensadores da cultura brasileira – comentam a ousadia artística de Ney Matogrosso. No segundo bloco, Ellen Oleria vai para a rua e enriquece a discussão sobre o eu ficcional, aquele personagem interno que se cria para diferentes situações. No desafio Aurélia, Ney Matogrosso tem que descobrir o significado de uma palavra do Pajubá: "ajé". O que será? O terceiro bloco discute os signos da linguagem corporal e Ney garante: "Nunca fui dirigido em cena. Meu gestual é inteiramente meu mesmo."
Ele é do mundo do hip hop, onde os papéis masculinos e femininos costumam ser bem definidos, mas ousou declarar e cantar sua homossexualidade. Sua música diz “boy, vim para ser seu man”, fala de rolê de busão e de encontros no Terminal Butantã. Rico Dalasam sabe o que é se sentir um peixe fora d’água. Foi assim quando era um menino pobre e negro estudando com bolsa de estudos em escola de rico. Foi assim quando se assumiu gay no rap. Por isso, este Estação também aborda a solidão. Uma das estudantes do programa Transcidadania – que tirou 200 pessoas trans da prostituição e as levou de volta para a escola –, a transexual Renata Santos conta como se sentiu sozinha quando começou sua transição e sofreu bullying dos colegas, no Ceará. Ainda neste Estação Plural: xenofobia, a aversão a tudo o que é estrangeiro. Como a crise dos refugiados e os ataques terroristas na Europa colaboram para a xenofobia, com auxílio do discurso discriminatório de Donald Trump, candidato republicano à presidência dos EUA? E no Brasil? Será que nosso país multicultural também pratica a xenofobia? No bloco LGBT, o assunto é bissexualidade e o preconceito que os bis encontram para declarar sua sexualidade na própria comunidade LGBT. É como se os bis fossem os estrangeiros na terra dos LGBTs.
A paulistana Anna Muylaert se prepara para o lançamento de Mãe Só Há Uma, que estreia no Brasil dia 1o de setembro. O filme é uma adaptação livre do caso Wilma-Pedrinho, em que se descobriu que o menino havia sido sequestrado na maternidade e criado por uma família que não era a sua. No longa, o garoto adolescente que descobre a verdade sobre sua origem tem ainda uma questão extra: ao trocar de família, ele percebe uma latente transexualidade. O crítico Rubens Ewald Filho já viu o filme novo de Anna Muylaert e analisa a evolução dela como diretora. Este Estação Plural ainda apresenta o “dicionário das tristezas obscuras” e o significado da palavra “elipsismo”: a tristeza por não saber como uma história vai acabar. No bloco LGBT, o assunto é cinema e representatividade trans: por que os diretores ainda não escalam atores trans para os papeis de trans no cinema e nas séries de TV? Anna deu sua opinião sobre o filme lésbico Carol, um filme “bonito demais”, em sua opinião. “Eu gosto de filme de verdade. Quando fica ‘bonito demais’, para mim vira desfile de moda e eu vou me desconectando. 'Carol' mostra um mundo ideal demais, entende? Achei chato”, disse ela.
O Estação Plural começa com uma conversa sobre “vergonha alheia.” Para Laerte, a situação mais próxima de vergonha alheia que viveu foi com um colega cartunista do Rio Grande do Sul, que escreveu uma charge sobre um político e, ato falho, desenhou o rosto de outro no lugar. Nas ruas de São Paulo, Fefito ouviu a voz do povo sobre o que causa a vergonha alheia. Como rir de si mesmo e transformar um constrangimento em graça? O rabino Nilton Bonder comenta a capacidade do povo judeu de tirar sarro de suas características de modo sutilmente cruel. “O humor é uma forma de linguagem que pode te levar ao riso, mas também pode te levar a uma espécie de riso cerebral. Você ri com alguma coisa lá dentro”, argumenta Laerte. O bloco LGBT trata de transexualidade na infância. Com quantos anos uma criança pode ter a percepção de que é transexual? Como os pais devem encaminhar esses casos? Mel Gonçalves conta que começou a acrescentar peças femininas ao seu guarda-roupa já aos 10 anos de idade, com uma calcinha. Laerte teve uma revelação mais tardia e começou sua transição aos 52.
Recém-saído da telenovela Velho Chico, Leo Pacheco conta a Ellen Oléria, Mel Gonçalves e Fefito que a televisão é apenas uma parte pequena de sua vida como artista. “Comecei tardiamente na TV, aos 42 anos”, revela. Leo não é de abandonar suas raízes. Mesmo com o sucesso na TV, nunca deixou o teatro e o circo. Segue fazendo trabalhos como maquiador, iluminador e figurinista, onde tudo começou. Sua aproximação com as artes cênicas se deu pelas artes plásticas. Só mais tarde descobriria a sua vocação de ator. O ator conversa sobre vaidade e sobre “ghosting”, maneira de terminar relacionamentos que ganha cada vez mais adeptos. Na hora do fim, não tem conversa, despedida, explicação nem DR. A pessoa simplesmente desaparece. O Estação Plural ouve o colunista de relacionamentos Ivan Martins sobre algo que falta no ghosting: delicadeza. No bloco LGBT, o programa acompanha a inauguração do segundo Centro de Cidadania LGBT de São Paulo, em Santo Amaro, e conversou com o prefeito Fernando Haddad. “Eu vejo a diversidade de São Paulo como uma força da cidade, e não uma fraqueza”, declarou.
Cátia conversa sobre um assunto que as mulheres adoram: dieta. Ela está para começar uma nova e revolucionária dieta, a da NASA. Os pozinhos que alimentam os astronautas no espaço fazem as pessoas na Terra perderem até seis quilos em 10 dias. No segundo bloco, o assunto é maternidade. Toda mulher precisa ser mãe? Como conciliar maternidade e trabalho? As diretoras de cinema Tata Amaral e Anna Muylaert, ambas mães, dão seu depoimento. O Estação Plural também ouve a atriz Maeve Jenkins, que cogita a maternidade, mas ainda não conseguiu parar tudo para ter um filho. O bloco LGBT debate o conflito de gerações. A dificuldade de se envelhecer sendo LGBT é ver o preconceito nascendo na própria comunidade. Os mais velhos sofrem o descaso dos mais jovens ao mesmo tempo em que têm restrições com eles. O apoio da família é sempre transformador. A fundadora do grupo Mães pela Diversidade, Maju Giorgi, e seu filho gay, André, comentam o assunto.
Desta vez, Barbara Gancia troca o papo só entre meninas pela bancada mais diversa da TV brasileira. “Eu sei o que vai estar escrito na minha lápide quando eu morrer: enfim calou a boca”, brinca a convidada. A conversa gira em torno da felicidade e dos componentes da fórmula para se alcançar esse tão almejado estado de ser, que o pesquisador britânico Paul Dolan garante ter encontrado. No segundo bloco, o assunto é luto coletivo e a sensação de se ficar mais sozinho no mundo quando morre um ídolo da vida inteira. Pra finalizar, na pauta LGBT da semana, o Plural comenta filmes e séries que abordam e retratam personagens gays, lésbicas e trans.
Ellen, Fefito e Mel propõem uma discussão sobre “a primeira vez.” A primeira viagem, o primeiro beijo, a primeira visão do mar estão entre as experiências marcantes. Dudu Bertholini revela que pensou na diplomacia como primeira opção de carreira. "Eu queria ser diplomata, acredite se quiser. Depois descobri o quanto de diplomacia a gente tem de fazer para conseguir qualquer coisa na vida.” Amor e ódio. Como emoções aparentemente tão contraditórias estão juntas em certas ocasiões? Para enriquecer a conversa, o Estação Plural ouviu o filósofo Luiz Felipe Pondé. "Desconfio muito de quem tem como projeto de vida uma sociedade perfeita. Essa é uma ideia que eu odeio", provoca. Mel e Fefito vão à Avenida Paulista mostrar como foi a festa – e a luta – dos LGBTs na 20a edição da Parada do Orgulho LGBT, que aconteceu 29 de maio. O tema deste ano foi Lei de identidade de gênero, já! – Todas as pessoas juntas contra a Transfobia!
Irene Ravache conta que já fez cirurgias estéticas nas orelhas, no pescoço e nos seios. A atriz relata, de maneira bem-humorada, como foi sua consulta com cirurgião plástico Ivo Pintanguy. E o que ele disse quando olhou para os seus seios pré-cirurgia... No segundo bloco, o trio plural aborda o tema “escolhas” e o famoso “dedo podre” que todos temos na hora de escolher certas coisas na vida. Mel Gonçalves foi à Avenida Paulista para saber em que momento as pessoas se arrependem de suas escolhas. No Pajubá, o termo foi “Betty Faria”. Será que Irene Ravache vai saber o que significa a gíria LGBT que leva o nome de sua amiga e colega de ofício? Os papéis na TV, no teatro e no cinema para mulheres mais velhas dão sempre o que falar em uma conversa com atrizes experientes. A discussão parte do beijo lésbico que causou impacto na novela Babilônia. Em cena, estavam as atrizes Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg.
Ellen, Mel e Fefito conversam com Karina Buhr sobre agressões que a mulher sofre, muitas vezes por parte de companheiros ou ex-namorados, e os casos em que a mulher é atacada e a culpa recai sobre ela própria. Com conhecimento, com denúncia, com coragem, a mulher reage. Autodefesa é o assunto do segundo bloco. “As mesmas coisas que te deixam fraco te deixam forte. O que é para te derrubar te fortalece”, afirma Karina. Às vezes a barra fica pesada demais e a pessoa desiste de lutar. Entre a população trans, o número de suicídios é alarmante. A trans Renata Peron organizou o seminário Suicídio da População Trans: Limites entre Vida e Morte. Ela dá seu relato no programa.
Apesar de sua carreira construída predominantemente no palco, Emilio de Mello se destacou como o protagonista da série de TV Psi. No papel do psiquiatra Carlo Antonini, foi indicado ao prêmio Emmy internacional de melhor ator em 2015. Emilio conversa sobre os símbolos femininos e o modo como subvertem o mundo. Um exemplo citado é o de um professor de Campinas, que vestiu uma saia como forma de alerta quanto à importância da discussão de gênero nas escolas. Conseguiu mais do que isso: foi afastado da escola municipal Zeferino Vaz. O Estação Plural conversou com o professor Vitor Pelegrin por Skype. Ellen, Mel e Fefito fizeram uma compilação de frases que disfarçam a LGBTfobia, mas que estão cheias de preconceito. “Você tem certeza de que é lésbica?”; “Como vou explicar para meu filho dois homens se beijando?”; “Você é trans? Nem parece”, entre muitas outras...
Quando Ellen e Fefito eram crianças, e Mel ainda engatinhava pela casa, o jornalista e apresentador Marcelo Tas já interpretava o Professor Tibúrcio no programa de TV Rá-Tim-Bum. Os apresentadores aproveitaram a presença de Tas no Estação Plural para relembrar o refrão que sempre usava: “Porque ‘sim’ não é resposta!” Mel, como mulher trans, agradeceu pela maneira natural e clara como Tas, pai do trans homem Luc, refere-se ao assunto. Tas remontou-se aos professores que teve pela vida e às lições que aprendeu com seu filho: “A ignorância é algo muito perigoso. Quando você tem medo de aprender coisas novas, pode causar violências terríveis.” No quadro Pajubá, Marcelo Tas teve que descobrir o significado da palavra “BET” (lê-se "Betty"). Será que acertou?
Sobre marcas no corpo, João Wainer tinha muito o que falar, já que tem 30 tatuagens. Ele defende inclusive, para susto da Mel, o impulso de tatuar o nome da pessoa amada, coisa que também já fez. Na hora de discutir a relação das pessoas com a cidade, João também tem assunto, já que retrata São Paulo desde os 17 anos de idade, como fotojornalista. Como documentarista, já abordou várias linguagens urbanas, como o rap e a pichação. Para explicar o que quer dizer “gênero fluido”, os apresentadores conversam com Lorenze Paz, que criou para si um gênero próprio: A Pequena Príncipe. No Pajubá, o desafio de João Wainer foi descobrir o significado da palavra “Corre-corre.” E não é que ele levou o troféu Irene Ravache?
“O que te inspira?” Com esta a pergunta, o “trio plural” começa o programa. No estúdio, Tulipa Ruiz responde. E Fefito ouve a opinião do povo nas ruas. O que é o sagrado e o profano na arte? “É bonito quando a gente entende isso, que o palco é um lugar sagrado, e chega a esse lugar”, afirma Tulipa Ruiz ao concordar com uma declaração da cantora Maria Bethânia sobre o assunto. Um grupo de Goiânia realizou um censo LGBT para saber, com precisão, o tamanho da comunidade LGBT na capital goiana e basear as políticas públicas em dados reais. No quadro Pajubá, o desafio de Tulipa foi descobrir o significado da palavra “Crocodila.” E não é que acertou?
O que é arte e qual seu papel na vida das pessoas? A questão inaugura o Estação Plural desta semana. Para Michel Melamed, “a arte é o centro de transformação da sociedade, tendo a arte como caminho sociável do processo educacional.” O ator acrescenta que, em sua vida, a arte "foi muito mais significativa do que o estudo formal." Para debater as heranças culturais – sejam as que recebemos naturalmente ou as que adquirimos por identificação –, o Estação Plural ouve o Lama Michel Rinpoche, que nasceu em São Paulo e rodou o mundo após ser reconhecido como a reencarnação de um monge budista tibetano. O bloco LGBT traz uma análise sobre palavras e siglas que são substituídas ao longo do tempo. Lembra-se de quando “GLS” era a sigla para a comunidade LGBT? O que significava “GLBT”, inicialmente? E quando o Brasil só havia tido presidentes, mas nenhuma “presidenta”?
O Estação Plural dessa semana está como o diabo gosta! A convidada do programa é a cantora Maria Alcina, que coloriu o cenário com seu figurino abusado e carnavalesco e encheu o estúdio com o som de seu vozeirão. No primeiro bloco, a conversa é exatamente sobre o poder da voz, esse instrumento de comunicação que tem muitos encantos. A voz pode conquistar, seduzir, aproximar... e reprimir, assustar, afastar. "Eu não gosto, realmente eu não gosto, que alguém me trate como se eu fosse uma pessoa que não soubesse de nada, sabe?" É por aí que Maria Alcina avança no tema do segundo bloco, cujo assunto são as atitudes que incomodam muita gente, e como cada um pode agir para fazer a vida de todo mundo um pouco melhor. O que é imperdoável para você? No bloco LGBT, a discussão gira em torno da criminalização da homofobia. Por que é importante, e mais até, fundamental, transformar a homolesbotransfobia em crime? Você sabe? Vem saber!
O Estação Plural chega carregando um passageiro muito único essa semana: o cantor, compositor, ator, diretor, desbundado e pós-apocalíptico Johnny Hooker, pernambucano de 28 anos. O autor de "Eu vou fazer uma macumba para te amarrar, maldito!" conta as loucuras que já fez por amor e fala da importância de as celebridades usarem suas vozes amplificadas para dar visibilidade para causas sociais. No terceiro bloco, o programa explora os assexuais, aquele grupo que não sente desejo e que se relaciona romanticamente com seus pares, porém sem sexo. Já pensou?
“Eu, que não tive sigla, que metia a cara, estou muito feliz hoje de falar bem do LGBT, que tem um Q agora também, né?”, observa Rogéria. “Cada um tem o direito de fazer o que quiser. Eu tô aqui, sou seu Astolfo Barroso Pinto, Dona Rogéria, e por que outras pessoas não podem ser?” A atriz ainda relembra seu começo de carreira, como maquiadora de artistas como Fernanda Montenegro, Elis Regina, Dalva de Oliveira e Ângela Maria. Um livro brasileiro reescreveu os contos de fada com personagens LGBT. A jornalista Milly Lacombe inventou a Cinderela que se apaixona por uma de suas irmãs de criação. Outro assunto é a PREP: profilaxia pré-exposição, tratamento que previne a infecção pelo vírus da Aids. No desafio Aurélia, a palavra é “barroca”. Tem alguma ideia do que seja?
Quem é feminista ou milita na luta antirracista ou no movimento LGBT com certeza já ouviu a frase: “Ah, mas vocês só falam disso.” E é disso mesmo que vamos falar: direitos humanos, genocídio da população negra (dados indicam que 82 jovens negros morrem por dia no Brasil), religião e homossexualidade. “Ache sobre o macarrão ser mais gostoso que o nhoque. Agora, sobre racismo, sobre LGBT fobia, a gente está falando de fatos, de construção histórica”, defende Djamila Ribeiro. “Ou você sabe ou você vai procurar saber, porque é muita irresponsabilidade achar. O fato de você achar que o Brasil não é o país que mais mata travestis e transexuais, não retira o fato do Brasil ser o país que mais mata travestis e transexuais.” No quadro Pajubá, Djamila é desafiada a descobrir o significado de “turca marcada.”
VJ, blogueira e viajante profissional, Titi Müller tem uma conversa franca sobre a personagem lésbica que fez no cinema – no longa Do Lado de Fora, 2014 – e opina sobre nudez sem pudores em ensaios fotográficos que remetem à androginia. A fotógrafa carioca Gisele Dias dá detalhes de seu ensaio com drag queens fotografadas nuas em banheiros. “O banheiro é pra todos, qualquer lugar é pra todos”, defende Gisele. No desafio Aurélia, a palavra do pajubá é “penosa.” Sabe o que é?
A música de Liniker tem feito sucesso e lhe garantido adeptos, enquanto seu visual andrógino abriu caminho para muita discussão. Mas o cantor não está aí para explicar. Se for o caso, prefere confundir. Nos assuntos da semana estão o poder da maquiagem, a formação do machismo e a proibição que ainda existe para a doação de sangue por LGBTs. No Brasil, com aval da Organização Mundial de Saúde, homens que fizeram sexo com homens nos últimos 12 meses estão vetados de doar sangue. Isso está certo? Descubra no Estação Plural!
“Esse mundo do shopping center, do consumismo, desses balangandãs desnecessários, as pessoas costumam ter quanta coisa, gastam dinheiro, se esforçam pra trabalhar, pra produzir, pra comprar coisas absolutamente inúteis, que não servem pra nada. E que, à medida que ocupam o nosso tempo, o tempo da nossa vida, fazem com que a gente aliene ou deixe de viver a nossa experiência para viver o vazio da experiência”, analisa a escritora e doutora em filosofia Márcia Tiburi. Nas ruas de São Paulo, o programa pergunta: "o que você salvaria de um incêndio?" No segundo bloco, o assunto é sentimento. De que forma e por que razão as pessoas carregam sentimentos negativos, como mágoa e ressentimento? O bloco LGBT ouve o juiz carioca Alberto Fraga, que decidiu aplicar a lei Maria da Penha para proteger uma transexual em um caso de violência doméstica.
Marçal usa o mundo real para alimentar seus personagens de ficção. O escritor conversa sobre violência policial, sobre as pequenas desonestidades que todos cometem e sobre a representatividade LGBT na literatura. No quadro Pajubá, desafiamos Marçal a decifrar “PAM.” Sabe o que é?
Muito envolvida no universo infantil, a cineasta Estela Renner, que também é mãe, conversa sobre a melhor maneira de explicar a diversidade para as crianças: como fazê-las saber da existência dos LGBTs? Este Estação Plural debate ainda a adoção de crianças por casais gays e a transsexualidade na infância. Com que idade as crianças trans começam a tomar conhecimento de sua condição?
Mel, Fefito e Ellen conversam com Didi Couto sobre preconceito e discriminação. Na pauta do programa está ainda a relação de amor que as pessoas desenvolvem com seus animais e o modo radical com que às vezes se defende um ponto de vista. O “trio plural” apresenta o livro E se eu fosse puta, diário escrito pela travesti Amara Moira sobre sua vida na prostituição.
Aos 12 anos de idade, MC Soffia entende de coisa séria, mas também gosta de brincar. Brincadeira de criança, empoderamento infantil e bullying são os temas do programa. “Pra mim é tudo uma brincadeira, mas eu sei também que é um papo sério e eu vejo que o meu trabalho está sendo mostrado pras pessoas que já sofreram racismo, podem estar se inspirando em mim”, relata Soffia. No quadro Pajubá, o desafio é descobrir o que quer dizer “bizu”. Será que MC Soffia acerta essa?
João Silvério Trevisan está na luta pelos direitos LGBTs desde os anos 70, quando participou da criação do grupo Somos, de defesa dos homossexuais, e criou o jornal Lampião da Esquina, uma referência ainda hoje. É também autor do livro Devassos no Paraíso, o maior tratado sobre a história da homossexualidade no Brasil. Ellen, Mel e Fefito conversam com Trevisan sobre as dificuldades de sobrevivência das publicações LGBT, sobre desobediência civil e nostalgia. No Pajubá, o desafio é descobrir o significado do termo “INPS.” Você sabe?
Ganhar, gastar e guardar. Sua relação com dinheiro traz liberdade ou angústia? A planejadora financeira Nathalia Arcuri analisa formas de se melhor gerir o dinheiro. “Muitos homens gastam muito mais do que as mulheres, porque os mimos e os brinquedos dos homens, costumam ser mais caros”, explica Arcuri. “A mulher gasta mais em volume, em quantidade. E o homem gasta mais em... Não dá nem para dizer que é qualidade, mas eu diria que é no quanto se está gastando em apenas um item.” O quanto a preocupação com aparência faz parte do seu dia a dia? Poliamor: prática onde as pessoas têm liberdade para se relacionar com mais de uma pessoa ao mesmo tempo. Você encara? “O fato de a pessoa ser adepta do poliamor não significa que tenha várias relações, nem que tenha relações. Pode, inclusive, estar supersolteira. A questão é: ela está disposta e disponível a ter relações não exclusivas”, argumenta a jornalista e pesquisadora Mônica Barbosa.
A conversa começa com essa sensação de emergência que toma conta das pessoas: medo do futuro e uma ansiedade que parece não ter fim. “Cazuza dizia 'o tempo não para', mas eu acho que nós não precisamos ser escravos do tempo, nós podemos tentar ser, pelo menos, senhores do nosso próprio tempo, não do tempo alheio. Não do tempo do amigo, não do tempo do parceiro, não do tempo do outro, mas você tentar comandar, de certa forma, estar montado no cavalo do seu tempo", reflete o cantor e compositor Chico César. No segundo bloco, o assunto é literatura erótica. Este ano, Chico César lançou o livro Versos Pornográficos, indicado ao Prêmio Jabuti de poesia. A dificuldade de "sair do armário" e da ajuda que pode vir de fora: Flavia Adura fundou o Butterfly Coaching, que ajuda as mulheres que precisam de uma força para se aceitar e se assumir.
Ela está em um dos filmes mais comentados do ano: Aquarius, com Sonia Braga. A atriz Maeve Jinkings dá detalhes desse projeto e opina sobre outros assuntos. Neste programa, o amor é visto pelo lado do avesso: o que acontece quando um relacionamento chega ao fim? Em seguida, o “trio plural” debate a fama, objeto do desejo de muitas pessoas. No bloco LGBT, o papo é sobre homens trans que decidem ficar grávidos. O programa conversou com um homem trans que deu à luz por um processo chamado “transpaternidade.”
Neste programa, Estrela D'Alva conversa sobre performance, linguagem que mistura várias expressões artísticas. Em seguida, o papo segue rumo a outro tipo de performance: sexual. “O encontro verdadeiro, você sentar com alguém e ouvir, não só sexo não, (...) é cada vez mais raro, é raridade. Você ter encontros verdadeiros, estar de verdade ali, inteiro”, argumenta a atriz. A juíza argentina Karen Riffo dá seu depoimento ao Estação Plural. Ela se descobriu lésbica e foi ameaçada de perder a guarda dos filhos. Para evitar a sentença, recorreu à Corte Interamericana de Direitos Humanos e obteve a primeira condenação internacional da América por discriminação relacionada a orientação sexual.
O programa de estreia da segunda temporada do Estação Plural recebe um músico versátil e grande fenômeno vocal brasileiro, Edson Cordeiro. No papo, o artista compartilha conhecimentos e experiências com Ellen Oléria, Fefito e Mel Gonçalves. Entre os temas abordados estão os refugiados LGBT. Vamos discorrer sobre todas as dificuldades enfrentadas pela comunidade em outros países, bem como a questão do refúgio. O papo também paira sobre religião LGBT, já que muitos passam a ter a sua própria fé diante das empecilhos sofridos ao tentar fazer parte de um grupo religioso. E, por fim, vamos conversar sobre memória afetiva. Quais sãos suas melhores e piores lembranças do passado?
O Estação Plural recebe a renomada escritora brasileira Conceição Evaristo para compartilhar conhecimentos e experiências com os apresentadores Ellen Oléria, Fernando Oliveira e Mel Gonçalves. Um dos temas abordados será 'escrevivência e maturidade' - o desenvolvimento do cérebro, atitudes amadurecidas e a dimensão das consequências dos atos. O programa conversa também com as curadoras da 'Ocupação Conceição Evaristo', uma exposição dedicada à escritora mineira, em apresentação no Itaú Cultural de São Paulo até o dia 18 de junho – a mostra marca a 34ª edição do programa Ocupação, que em 2017 tem como foco apenas a produção de mulheres representativas da arte e da cultura nacionais. Ellen Oléria, Conceição Evaristo, Fefito e Mel Gonçalves Ellen Oléria, Conceição Evaristo, Fefito e Mel Gonçalves - Helemozão No segundo bloco, o papo é sobre os quilombos urbanos e a resistência negra nas cidades na entrevista com a diretora-executiva da Anistia Internacional do Brasil, Jurema Werneck. Por fim, também é abordado o tema a “hora certa de tomar decisões”: qual a melhor maneira de encarar momentos difíceis?
O Estação Plural recebe nesta edição as vocalistas da banda As Bahias e a Cozinha Mineira, Assucena Assucena e Raquel Virgínia. No bate-papo com os apresentadores Ellen Oléria, Fernando Oliveira e Mel Gonçalves, elas compartilham conhecimentos e experiências. Um dos temas discutidos é "estudantes trans nas universidades", abordando os desafios para ingresso e permanência da pessoa trans na universidade, além do acesso em serviços públicos. O programa conversa ainda com Luciana Vieira, professora da UFPE que responde pela Diretoria LGBT da instituição, e também entrevista Robeyoncé Lima, advogada formada pela Faculdade de Direito do Recife – UFPE e primeira trans a ser aprovada no exame da OAB. A censura aos conteúdos LGBT's em redes sociais também é pauta dessa edição. No clube do livro do programa, queremos saber: “Afinal, o que você está lendo?”
O cantor, músico e compositor Supla traz toda sua originalidade, energia e atitude para um bate-papo com nosso trio plural, Ellen Oléria, Fernando Oliveira e Mel Gonçalves. Para começar, o papo gira em torno de estereótipos musicais: você acha que todo gay é fã da Madonna ou da Beyoncé? E que toda lésbica é fã de MPB? Descriminalização das drogas também é pauta dessa edição, na entrevista com o advogado Henrique Apolinário, assessor do programa Justiça da ONG Conectas. E na semana do maior evento pela luta de direitos e visibilidade LGBT do mundo, o Estação Plural, é claro, não poderia deixar de fora: o programa marcou presença na 21ª Parada de Orgulho LGBT, que aconteceu na cidade de São Paulo no dia 18 de junho. Neste ano o tema foi “Independente de nossas crenças, nenhuma religião é lei! Todas e todos por um Estado Laico”. Confira como foi!
O Estação Plural desta semana recebe a cantora, compositora e terrorista de gênero Linn da Quebrada para um bate-papo super plural com Ellen Oléria, Fefito Oficial e Mel Gonçalves. Um dos temas abordado será masculino x feminino com enfoque nas questões para além do binarismo (homem e mulher). Além disso, será discorrido acerca da intolerância e o ódio com relato da dona do blog "Gorda e sapatão", Jéssica Ipólito, e uma entrevista com o presidente do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos LGBT, José Carlos Bueno. Por fim, vamos falar sobre o medo de passar vergonha: o que é passar vergonha pra você?
Esta semana o Estação Plural recebe o bailarino, cantor, performer e diretor Lineker. Ele conversa com nosso trio plural - Ellen Oléria, Fefito e Mel Gonçalves - sobre as possibilidades entre voz e movimento. O programa também aborda identidade vocal e adaptação da voz para pessoas trans na entrevista com o professor João Lopes, criador do laboratório de fonoaudiologia da Universidade Veiga de Almeida no Rio de Janeiro. Essa edição discute ainda o combate à homofobia nas escolas e a questão de gênero na entrevista com o escritor Bernardo Fonseca. Por fim, Lineker bate um papo sobre “eremitismo” - a prática de se tornar um solitário: O que te prende em casa? Ou melhor, o que te faz sair de casa?
A jornalista Chris Flores é a convidada desta semana do Estação Plural. Na conversa com Ellen Oléria, Fefito e Mel Gonçalves, ela compartilha a experiência de apresentar um programa de tevê sobre casamentos e como lida com as expectativas e ansiedades dos noivos e noivas participantes.
A cantora e compositora Anelis Assumpção é a convidada deste Estação Plural. No bate-papo com Ellen Oléria, Fefito e Mel Gonçalves, a paulistana fala sobre suas parcerias em família, tanto com o pai, Itamar Assumpção, quanto com a irmã, Serena Assumpção, e a filha mais velha, Rubi Assumpção. O papo sobre aliados em família apresenta também o coletivo “Mães pela diversidade”, que atua em prol da aceitação, compreensão, amor e luta pelos filhos e filhas LGBT's.
O Estação Plural recebe nesta semana o jornalista Erick Krominski. Ele já foi palhaço de circo, vendeu picolés, alugou videogames e hoje apresenta um reality show no Canal Sony. No bate-papo com Ellen Oléria, Fefito e Mel Gonçalves, o jornalista comenta essa diversidade em sua trajetória profissional. O programa aborda também os “armários” e as pessoas queridas que a gente carrega dentro dele, como a família. Erick saiu do armário no início deste ano pelas redes sociais e conversa com nosso trio plural sobre a experiência. Outro tema discutido na edição são as curiosidades que envolvem a mente humana, abordando a questão no meio jornalístico, com entrevista de dois especialistas: José Augusto Dias Júnior, professor de História Contemporânea, e Marcelo Duarte, jornalista e autor da série de livros “O Guia dos curiosos”. Por fim, a hospedagem colaborativa entra em cena: você sabe como funciona essa iniciativa?
la não anda, ela desfila: esta edição do Estação Plural recebe a top model e atriz Talytha Pugliesi. A modelo iniciou sua carreira aos 16 anos, quando abriu as asinhas e foi modelar fora do país, onde brilhou nas passarelas da alta costura e fez campanha para as maiores grifes do mundo. Ela conta como foi a experiência no papo com Ellen Oléria, Fefito e Mel Gonçalves.
O renomado escritor Marcelino Freire é o convidado desta semana do Estação Plural. O programa aproveita para inaugurar o Clube do Conto, quadro com indicações e discussões de livros trazidos pelo convidado, pelos apresentadores e também pelo público. No bate-papo com Ellen Oléria, Mel Gonçalves e Fefito, o autor comenta seu processo criativo e conta como a vingança encontra sua escrita. Marcelino também aborda a construção das vozes e personagens femininas em sua literatura. A conversa esbarra ainda no tema abandono, tratando a questão da sobrevivência, de aprender a caminhar diante da ausência da visão materna ou paterna que tanto é imposta pela sociedade. Afinal, para quem nascemos?
Polêmico, cheio de humor, opinião e com milhões de seguidores nas redes sociais, o youtuber PC Siqueira participa do Estação Plural desta semana. Confira trecho deste episódio aqui No bate-papo com Ellen Oléria, Fefito e Mel Gonçalves, o ex-VJ da MTV discute sobre existencialismo na era digital. A cultura geek LGBT também ganha destaque no programa, com entrevistas de Luisa Lemos, mulher trans, historiadora e cartunista, criadora da HQ “Transistorizada”, e também Kris Barz, criador do Torta de Climão! Essa edição conversa ainda sobre os influenciadores digitais na entrevista com o empresário Fabio Utumi, que responde qual é o caminho para se tornar um influenciador digital.
Esta semana Mel Gonçalves, Fefito e Ellen Oléria recebem, pela primeira vez no Estação Plural, uma convidada drag queen! Nosso trio bate um papo super interessante e esclarecedor com a youtuber Lorelay Fox, a super diva do canal Para Tudo. Quem está por trás da criação da Lorelay é o publicitário, ilustrador e comunicador Danilo Dabaque, que conta como surgiu essa estrela politizada que já tem mais de meio milhão de seguidores nas redes sociais. A conversa, claro, gira em torno também da cultura drag no Brasil e no mundo, com entrevistas de Mackaylla Maria, Mallona, Bu Tantan, Allice Bombom, Gloria Groove e Dimmy Kieer. O programa ainda conversa sobre o tema oversheranig, o ato de compartilhar exageradamente: Aliás, quantos posts você compartilha por dia nas suas redes?
A jornalista e escritora Milly Lacombe é a convidada desta semana do Estação Plural. Ela escreve sobre diversidade de gênero em duas revistas, já foi comentarista esportiva em canais de tevê e é autora de cinco livros. No bate-papo com Mel Gonçalves, Ellen Oléria e Fefito, Milly discute o machismo e a homofobia no futebol, além de compartilhar sua experiência em trabalhar com jornalismo esportivo, um meio esmagadoramente masculino. A conversa segue para um tema que faz parte da vida de quase todo mundo: frustrações. Como dar a volta por cima e superar as adversidades? Nosso trio plural e a convidada contam seus casos de superação. O programa ainda celebra a Semana Nacional da Visibilidade Lésbica, trazendo à tona a realidade e as lutas das mulheres lésbicas. Por fim, vamos falar sobre a vida solteira e a sobrevivência: o que você precisa saber para se virar?
A atriz Grace Gianoukas é a convidada desta semana do Estação Plural. Ela é a idealizadora da Terça Insana, um dos projetos humorísticos de maior sucesso no Brasil, que, como sugere o nome, apresenta toda terça-feira diferentes esquetes de comédia desde 2001 na cidade de São Paulo. No bate-papo com Candy Mel, Ellen Oléria e Fefito Oficial, a atriz fala com carinho da sua relação de amizade com o escritor Caio Fernando Abreu. A conversa segue para um tema que faz parte da vida de todo mundo: a impermanência. Como lidar com ela? Por fim, o programa aborda a presença LGBT na mitologia e o mito de Narciso: você se acha?
O Estação Plural recebe nesta semana a cantora, pianista e atriz Cida Moreira. Nascida em São Paulo, a artista estreou nos palcos brasileiros na década de 1970. De lá pra cá, foram mais de dez álbuns e parcerias surpreendentes. No bate-papo com Ellen Oléria, Fefito e Mel Gonçalves, ela relembra sua trajetória e conta como se dão suas conexões musicais .
A convidada do Estação Plural desta semana traz, como diz a própria tatuagem em seu ombro, “todo amor, todo poder, toda glória e toda ternura”. Mel Gonçalvez, Ellen Oléria e Fefito batem um papo com a cantora, compositora e rapper Tássia Reis. A artista vem se destacando no cenário musical brasileiro com sua voz doce e o brado empoderado do feminismo negro. No primeiro bloco, a reflexão traz o tema 'identidade visual', imagens que proporcionam respeito, autoestima e protagonismo. Com um estilo visual marcante, Tássia Reis conta quais são suas referências para construir sua estética visual. Algumas coisas são probidas para que seja possível o convívio em sociedade. Outras são proibidas por questões apenas moralistas. E o programa quem saber: Quem decide o que é proibido? O que se proíbe e por que é proibido? E quando a gente não acredita que uma proibição seja justa? Nosso trio plural e a convidada debatem o assunto. Por fim, o programa instiga o espectador a pensar sobre insegurança. Você é uma pessoa insegura?'
Quem embarca na Estação Plural desta semana é a ativista pelos direitos transexuais no Brasil, Daniela Andrade. Ela compartilha conhecimentos e experências com Candy Mel, Ellen Oléria e Fefito Oficial. Em destaque no bate-papo os temas são força, afetividade e uma questão muito importante: a despatologia da transexualidade. Ainda, afeto e como pessoas trans experienciam às relações dentro de uma realidade de preconceito extremo. Vidas que importam! Cola junto!
Quem embarca na Estação Plural desta semana é o cantor Felipe Cordeiro. Ele compartilha conhecimentos e experências com Candy Mel,Ellen Oléria e Fefito Oficial. Em pauta, a presença paterna com entrevistas das especialistas Vanessa Chreim e Olívia Lucchini. Vamos falar também de "Clichês", abordando a temática LGBT com a publicitária Anna Castanha. Por fim, vamos refletir o tema "Reciprocidade": Até onde vale a pena se doar em um relacionamento?
O Estação Plural recebe uma artista que canta o afeto em forma de revolução, a cantora paraense Aíla. Em 2016 ela lançou seu segundo álbum, “Em cada verso um contra-ataque”, com versos afiados e certeiros, além de uma pegada super ativista. No bate-papo com Mel Gonçalves, Elen Oléria e Fefito, a cantora conta um pouco sobre sua carreira e como aconteceu uma transformação em sua trajetória. E como o “silêncio não vai nos proteger”, como dizia Audre Lorde, uma das grandes vozes do ativismo afroamericano, nosso trio plural e convidada discutem visibilidade lésbica. No segundo bloco o debate é sobre o acesso às bibliotecas no Brasil, com entrevistas de Adriana Ferrari, presidente da Federação Brasileira de Bibliotecários, Michelli Costa, doutora em biblioteconomia, e Cristian Brayner, idealizador do projeto 'Biblioteca da Diversidade'. Por fim, o terceiro bloco vai refletir sobre o “bom senso”: você faz uso dele?
O jornalista Leão Lobo é o convidado desta semana do Estação Plural. Figura que dispensa apresentações, o paulistano já soma quatro décadas de carreira artística, que começou no teatro, passou pelo jornalismo impresso e, na década de 1980, estreou na televisão. Ele é um super especialista no quesito celebridades e conta no bate-papo com Ellen Oléria, Fefito e Mel Gonçalves como entrou no ramo das fofocas. Vamos conversar com o apresentador sobre avôs e avós LGBTs e também com a psicóloga e psicoterapeuta Vera Moris. Leão Lobo foi um dos primeiros papais gays a adotar uma criança no Brasil. Sua filha, Ana Beatriz, cresceu e há dois anos se tornou mãe da pequena Laura. No segundo bloco, a discussão é sobre os “Movimentos LGBTs”, abordando os diversos coletivos tais como ANTRA, ABLGT, Grupo Gay da Bahia, #VoteLGBT e Revolta da Lâmpada. Por fim, uma reflexão sobre 'Opinião': Até onde vale expressar sua opinião?
Este Estação Plural recebe a atriz e apresentadora Nicole Puzzi. Talentosíssima, a artista deu muito o que falar nas telonas nos anos 1970, quando iniciou sua carreira no cinema, participando de produções do gênero brasileiro pornochanchada. Com mais de 30 filmes no currículo, com destaques como “Ariella” e “Gabriella, cravo e canela”, Nicole também é ativista dos direitos dos animais e escreveu o livro “A boca de São Paulo”, em que relata os bastidores das porchanchadas. No bate-papo com Ellen Oléria, Fefito e Mel Gonçalves, Nicole conta a experiência de participar de filmes da Pornochanchada diante de tanto moralismo da época e como foi desafiar a questão do sex symbol ao longo da carreira. O programa também discute o consumismo e a problemática da compulsividade do consumo na sociedade moderna. O último bloco reflete sobre o “Lugar de Fala”, a anulação do outro enquanto fala.
O produtor musical DJ Zé Pedro é o convidado de Ellen Oléria, Fefito e Mel Gonçalves neste Estação Plural. Zé Pedro ficou conhecido pelos incríveis remixes de MPB nos anos 1990. Depois, passou a apresentar seu próprio programa, o Rebobina, no Canal Viva, e também no Youtube, com o Canal da Véia. Muito além de showman, Zé Pedro é um super produtor musical e dono da gravadora Joia Moderna, que já lançou mais de 40 discos em seis anos. Figura cheia de humor, o produtor conversa com nosso trio plural sobre “vida noturna”. Ele relata quais mudanças percebeu na noite paulistana desde que virou DJ até os dias de hoje. No segundo bloco vamos discutir uma questão que precisa ser tratada com mais sedução e menos sedação: a loucura. O programa aborda a questão da luta antimanicomial com entrevista de Thayara Castelo Branco, advogada e integrante da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MA. Já no último bloco vamos tratar de turismo LGBT, um segmento que cresce em ritmo chinês em plena crise econômica. Entrevistamos Fernando Sandes, criador do Viajay, plataforma de viagens que dá dicas, agencia pacotes e até organiza intercâmbios para o público LGBT.
Esta semana o Estação Plural recebe um homem do mundo que luta musicalmente contra todo tipo de esterótipo, opressão e injustiça, o músico Rashid. Grande talento do rap nacional, o paulistano é também compositor e produtor musical. Aos doze anos, já escrevia suas próprias letras e, aos dezesseis, participava das batalhas de freestyle. Já trabalhou com nomes ilustres, como Os Racionais, Emicida, Criolo, Tássia Reis, entre outros. No bate-papo com Fefito, Mel Gonçalves e Ellen Oléria, Rashid conta um pouco de sua trajetória e fala sobre a cultura rap no Brasil. O programa também exibe uma entrevista com o talentoso músico Triz, rapper paulista transgênero e não binário, sobre o assunto. No segundo bloco vamos discutir o tema 'Hierarquia'. Afinal, quando é necessária? Gostando ou não, ela está sempre presente em várias áreas da nossa vida, como na família, na escola e no trabalho. E como lidar com isso? No último bloco, nosso trio plural conversa com Rashid sobre um sentimento muito nobre e que faz todo mundo se sentir bem, a 'gratidão'.
Nesta semana o Estação Plural bate um papo com a atriz, diretora e roteirista Sabrina Greve. A talentosa atriz já atuou em diversas montagens teatrais, como “Fragmentos Troianos” e “Ligações Perigosas”, estreou no cinema como protagonista do longa “Uma vida em segredo”, pelo qual recebeu prêmios de melhor atriz no Brasil e também no exterior. Dirigiu o filme “Irina”, exibido pela TV Cultura, participou das minisséries de TV e recentemnte protagonizou o filme “Clarisse ou alguma coisa sobre nós dois”, que lhe garantiu o prêmio de melhor atriz no 26º Cine Ceará. No primeiro bloco, a artista conta um pouco de sua trajetória e dos projetos nos quais está envolvida no momento. Ela também conversa com Ellen Oléria, Fefito e Mel Gonçalves sobre um dilema que todo mundo, uma hora ou outra, acaba passando: tomar novos rumos, como mudanças na carreira ou voltar a estudar. O segundo bloco traz uma discussão sobre a “proibição de exposições artísticas e obras de arte”. Nosso trio plural e a convidada questionam a vigilância sobre a arte que é produzida no país. No último bloco, uma reflexão sobre o cinema LGBT como instrumento de luta. O programa reúne alguns filmes que abordam a temática.
O Estação Plural encerra sua segunda temporada com um convidado de honra, o rapper e poeta Rincon Sapiência. O paulistano começou a carreira nos anos 2000 na banda “Munições da 38”. Em 2009, lançou seu primeiro single, “Elegância”, e, recentemente, disponibilizou o disco “Galanga Livre”, de forma independente junto à produtora Boia Fria. Uma das faixas, “Ponta de Lança - Verso Livre,” virou hit com mais de 5 milhões de visualizações no Youtube. No bate-papo com Ellen Oléria, Mel Gonçalves e Fefito, o músico conta como surgiu a ideia do novo álbum, aclamado pelo crítica. A conversa também discute “rima e poesia”. Afinal, rap é poesia? Rincon, ao longo de sua trajetória. desenvolveu oficinas de poesia, participou de campeonatos de improviso e já teve algumas batalhas com outros rappers. No segundo bloco, vamos discustir “Vegetarianismo e Veganismo”. O mercado vegano e vegetariano cresce muito rápido no Brasil. E há uma tendência de gourmetizar a prática. Mas ser vegetariano é muito mais simples e barato do que muita gente imagina. Por fim, o terceiro bloco reflete sobre a 'Espirituosidade'. Você sabe o que e é ser uma pessoa espirituosa?