No séc. XVI, 1/10 da população lisboeta seria escrava e Portugal liderava o comércio de escravos na Europa. Nas oficinas, no artesanato, no trabalho rural, nas casas e nos portos, a escravatura fazia parte da sociedade. Só vários séculos mais tarde se adotariam as primeiras medidas abolicionistas. As marcas culturais e ideológicas desta triste herança permanecem até aos dias de hoje.