Durante a Ditadura Militar e o Estado Novo, entre 1926 e 1974, foram presos nas cadeias políticas mais de 30 mil pessoas. Sem contar com muitas de que não houve registo, nem com as que passaram pelos calabouços de outras polícias. Para muitas das mulheres e homens que a polícia política e os seus tribunais condenavam a intermináveis períodos de prisão, tentar fugir era a única forma de reconquistar a liberdade e retomar a luta no exterior.