José vive com a filha, Eunice, o genro, Eduardo e o neto, Pedro. As discussões são frequentes em casa e Eduardo culpa José das tensões familiares. Quando José, por descuido, quase incendeia a cozinha, Eduardo decide por um ponto final nesta situação. Eunice e o marido tomam a decisão de colocar José num lar. José fica revoltado, ainda se sente capaz de gerir a sua própria vida. Acredita que ir para um lar é ficar à espera da morte. Pedro assiste com profunda tristeza a esta ideia dos pais. José reúne-se com os seus amigos de longa data: Matias e Carlos para lhes comunicar a inevitabilidade do seu destino. José é levado para o lar. Confronta-se com um grupo de idosos, sem energia e que para José são velhos de idade e de cabeça. O ambiente do lar é absolutamente deprimente e José sente-se infeliz. Carlos tem a ideia genial de raptar José do lar. Matias fica apreensivo, mas acaba por concordar que esta é a única maneira de salvar o amigo. Traçam um plano e decidem nessa mesma noite raptar José. Carlos prepara a carrinha e toneladas de equipamento militar, que pode vir a ser preciso. Pedro pede à mãe para ir visitar o avô. Eunice quer que José se adapte o mais depressa possível ao lar e recusa levar Pedro que pode destabilizar o avô. Pedro sai à socapa durante a noite, para ir visitar José. Matias e Carlos estão vestidos como ladrões de banco. Circulam à volta do lar. Têm mapas e consultam-nos para verem qual é a melhor forma de chegarem ao quarto de José. Pedro que está à procura de uma forma de entrar discreta assiste à invasão de Carlos e Matias.