Portugal, século XIX. Afonso da Maia casa com Maria Eduarda Runa. Do casamento nasce Pedro, um rapaz nervoso e instável superprotegido pela mãe. Ainda jovem, Pedro conhece Maria Monforte, por quem se apaixona e com quem casa, a contragosto da família. Da relação nasce Carlos Eduardo e Maria Eduarda. Alguns anos depois, Maria Monforte apaixona-se por um italiano e foge levando a filha. Destroçado e incapaz de lidar com a traição, Pedro suicida-se. Carlos, ainda pequeno, cresce aos cuidados do avô. Entre os dois constrói-se o último laço forte da velha família Maia. Passam-se vários anos. Carlos termina o curso de Medicina em Coimbra e vai viver para Lisboa onde pretende abrir um consultório. Afonso decide deixar a sua quinta no norte do país e acompanhar o neto. Os dois instalam-se numa das casas da família, o Ramalhete, que durante vários anos esteve desabitada e servia apenas para guardar mobílias. Como médico aristocrata, Carlos leva uma vida ociosa na companhia do seu amigo e escritor de obras "inacabadas" João da Ega. Um dia conhece Maria Eduarda, uma mulher bela e cheia de mistérios que acabou de chegar à capital. A paixão é recíproca e os dois vivem um amor cego, ignorando o terrível pecado que estão a cometer.
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