La storia di Fernanda Wittgens, prima direttrice della Pinacoteca di Brera e artefice, durante la guerra, del salvataggio di tante opere d'arte e di molti ebrei destinati alla deportazione.
The story of Fernanda Wittgens, first director of the Pinacoteca di Brera and architect, during the war, of the rescue of many works of art and of many Jews destined for deportation.
A história de Fernanda Wittgens, a primeira diretora da Pinacoteca di Brera e responsável durante a guerra por salvar inúmeras obras de arte e centenas de judeus destinados à deportação. Uma história de afirmação feminina, resistência, compromisso civil, sacrifício pela arte e pela vida dos outros.
Fernanda Wittgens (1903-1957) foi a primeira diretora da Pinacoteca di Brera e uma das primeiras mulheres na Itália a ocupar um cargo tão prestigiado. Desde criança passava os domingos a visitar os museus de Milão na companhia do pai Adolfo. A realização do seu sonho foi possível graças ao encontro, em 1928, com Ettore Modigliani, histórico diretor da Pinacoteca di Brera, um encontro que mudaria a sua vida. Fernanda é contratada como "trabalhadora ocasional" e quando Ettore Modigliani é afastado pelas suas posições antifascista, Fernanda assume o seu lugar, tornando-se a primeira mulher a desempenhar um papel tão importante na Galeria de Arte e na História.
Alguns anos depois, Itália entra em guerra e proteger as obras dos bombardeamentos torna-se um imperativo. Em junho de 1940, participa na primeira transferência de algumas das obras da Pinacoteca e acaba por se envolver em algo ainda mais arriscado: sem mesmo a família saber, contribui para a expatriação para a Suíça de centenas de judeus destinados aos campos de concentração. Mas é precisamente por uma jovem colaboracionista que é traída e é presa juntamente com amigos e colaboradores. Fernanda foi condenada a quatro anos de prisão, posteriormente reduzidos a um, mas a guerra estava prestes a chegar ao fim.
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