Em 1939, quando o mundo entra em guerra, Salazar declara a neutralidade de Portugal. Inicia-se uma verdadeira corrida ao volfrâmio (ou tungsténio), um metal fundamental no armamento das potências beligerantes que enche os cofres do Estado português. A neutralidade abre as portas a milhares de refugiados, mas também à espionagem internacional. Ingleses, franceses, italianos, japoneses e alemães criam redes de contactos recrutando informadores nas principais empresas portuguesas. A Polícia de Vigilância e Defesa do Estado tenta vigiar os espiões, controlar as ruas e reprimir as greves. Enquanto a Legião Portuguesa, criada para combater a ameaça comunista, assume agora a defesa civil. Diversos espiões ao serviço das potências beligerantes instalaram- se em Portugal e as suas ordens eram claras: controlar a informação e o volfrâmio. Para assegurar o cumprimento das suas ordens, muitos deles executaram em Portugal algumas das mais importantes operações clandestinas de espionagem da 2ª Guerra Mundial. Cândido de Oliveira acompanhou e fez parte de uma dessas redes, a rede Shell, que os Britânicos operaram em Portugal entre 1941 e 1942, composta por portugueses e aliados de Inglaterra, França e outros países, e que previa um plano de destruição de infraestruturas do nosso país e de contraespionagem no caso de Portugal ser invadido pelos Alemães.
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